Sejudh promove o seminário sobre homens autores de violência doméstica

Na oportunidade foi exibido um documentário sobre as ações do Ser Homem e o perfil dos homens agressões.

Na oportunidade foi exibido um documentário sobre as ações do Ser Homem e o perfil dos homens agressões.

O governo do Acre, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), iniciou nesta quinta-feira, 5, no auditório da Secretaria da Fazenda, um seminário sobre a Política de Educação e Responsabilização para Homens Autores de Violência Doméstica.

A atividade complementa a Semana de Direitos Humanos e aborda as ações do Serviço de Educação e Responsabilização para Homens Autores de Violência Doméstica (Ser homem), executado por meio de um convênio com o Ministério da Justiça e a Sejudh.

O Ser Homem é de um espaço que atende homens que praticam violência contra mulheres, mediante grupos reflexivos de gênero, os responsabilizando pela violência praticada, criando possibilidades de discutir as atitudes agressoras com a reflexão e sensibilização para que, consequentemente, possam ocorrer possíveis mudanças de comportamento.

O titular da Sejudh, Nilson Mourão, relata que as ações desse cunho estão previstas na Lei Maria da Penha, onde se prevê programas de reeducação para os homens autores de violência. “O trabalho executado pela Sejudh demonstra que a importância de tornar o Ser Homem uma política pública permanente do estado” fala.

{xtypo_quote_right} Com a meta de atender 150 homens autores de violência, chegamos ao final do convênio com o número 307 homens atendidos pelo projeto, onde apenas dez apresentaram uma nova rescendência ao crime

Luiza Barros, coordenadora do Ser Homem{/xtypo_quote_right}

O vice-governador, César Messias, declara que trabalhar de forma reflexiva – onde o agressor entende os contextos negativos que levaram às práticas violência e que este comportamento não tenha repetição – se torna estratégico para o fortalecimento de uma cultura de paz em nossa comunidade.

Ildo Rennier, secretário de Segurança, avalia que a articulação do Ser Homem, envolvendo toda a rede de enfrentamento a violência – como a Delegacia da Mulher, Casa Rosa Mulher, Secretaria da Mulher, Vara de Violência Doméstica e demais instituições – demonstra que a segurança pública se torna eficaz quando o poder público e sociedade civil unem parcerias.

Luiza Barros, coordenadora do Ser Homem, explica que o seminário tem como foco demonstrar a continuidade do serviço, apresentando seus históricos de trabalho e de depoimentos produzidos a partir de um documentário – que foi exibido para os participantes e autoridades –, a pesquisa sobre o perfil social dos homens atendidos além das discussões debatidas na programação.

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