Nove representantes de comunidades terapêuticas participaram de uma discussão junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e Central de Articulação das Entidades de Saúde (Cades), nesta quarta-feira, 8. A conversa foi para apresentar à nova gestão da Sesp o trabalho que é desenvolvido pelas comunidades, bem como as dificuldades de cada uma.
“Elas exercem um papel fundamental no Acre, com o acolhimento, o tratamento e a reinserção social dos usuários de entorpecentes. É um trabalho que elas desempenham com muita qualidade, e nós, como Segurança Pública, queremos nos aproximar, pois um dos nossos públicos-alvo são os usuários. Para nós não basta fazer o trabalho repressivo, precisamos nos preocupar também com o preventivo”, destacou o secretário adjunto de Integração Social da Sesp, Vanderlei Thomas.
Ao todo, das 16 comunidades terapêuticas existentes, 12 são filiadas a Cades. Juntas, elas dispõem de 430 leitos para tratamento de pessoas em situação de dependência química ou alcoólica. Um trabalho de atenção e cuidado aqueles que querem abandonar os vícios e recomeçar a vida.
“As comunidades terapêuticas que são filiadas a Cades vieram para uma conversa franca com o secretário adjunto para apresentarmos a ele o trabalho que nós desenvolvemos e também para entender a proposta do Estado de atenção às drogas. A partir dessa conversa, percebemos que o governo se preocupa também com a parte social e humana das pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas”, disse Verônica Loureiro, presidente da Cades.
