Segurança Pública busca maior aproximação entre escolas e polícias

Gestores da Segurança Pública e Educação estiveram reunidos nesta quinta-feira (Foto: Pedro Paulo)
Gestores da Segurança Pública e Educação estiveram reunidos nesta quinta-feira (Foto: Pedro Paulo)

Gestores da Segurança Pública se reuniram, na manhã desta quinta-feira, 10, para discutir a melhor forma de promover uma abordagem diferenciada, com ações focadas nos diversos aspectos do ambiente escolar e em seu entorno. Também participaram da reunião diretores de escolas, delegados e oficiais de polícia.

De olho em incidentes que fomentam a violência escolar, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) defende uma maior aproximação entre as escolas e forças policiais.

O objetivo é promover o compartilhamento de informações entre policiais, professores, diretores de escolas, alunos e pais, com diálogo estreito entre todos os atores envolvidos, por uma cultura de paz nas escolas.

“Isso significa que, diante dos casos concretos, o policial deve ter bem sedimentados os referenciais que norteiam sua atuação, mas também ter a capacidade de transformá-los em diretrizes objetivas, ou seja, em ações”, disse o secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel Ricardo Brandão.

Uma questão além da segurança

No próximo dia 30 haverá mais uma reunião articulada pela Sesp para tratar do tema com profundidade. Além das instituições policiais, a segurança está convidando o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e o Conselho Tutelar, igrejas, associações de moradores, secretarias de Assistência Social do Estado e dos municípios para discutirem o assunto.

A Sesp entende que o problema das drogas, por exemplo, deve ser abordado em visão ampla, com a participação das instituições de educação, saúde e psicossocial, levando em conta que o uso de drogas é consequência do encontro singular entre um indivíduo em situação de vulnerabilidade.

O secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, lembrou que no universo escolar algumas situações necessitam, mais frequentemente, da interferência direta do policial. “Depredações, ameaças, agressões físicas e verbais, furtos, porte e consumo de drogas e porte de armas certamente são amplas fontes de preocupação para policiais e educadores”, frisou.

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