A cúpula de segurança do Acre reuniu, na tarde desta segunda-feira, 3, na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), a imprensa para esclarecer o episódio, isolado, ocorrido na Delegacia Central de Flagrantes (Defla), que resultou em discussão, entre integrantes da Polícia Militar e da Polícia Civil, na noite de sábado, 1.
Participaram da reunião o secretário de Segurança Pública, Reni Graebner, o secretário da Polícia Civil, delegado Emylson Farias, o comandante da Polícia Militar, coronel José Anastácio, o corregedor da Polícia Civil, Carlos Flávio Portela Richard, o secretário adjunto de Segurança, Gilvandro Assis, e o corregedor da Polícia Militar, coronel Edvaldo.
O secretário de Segurança destacou que procedimentos penais e administrativas cabíveis já foram tomados conforme cada conduta, de acordo com o que está apurado pelas corregedorias e julgado pela justiça. “O governo do Estado e gestores da Segurança Pública são contra qualquer tipo de ilegalidade, mas precisamos primeiro da apuração dos fatos e caberá à Justiça a decisão de responsabilizar aqueles que praticaram eventual abuso ou ilegalidade”, explicou Graebner, que complementa: “Todos os procedimentos legais foram tomados e precisam ser seguidos. A integração entre as polícias continua e o trabalho desempenhado de forma integrada não será, em nenhum momento, prejudicado”.
“Não vamos fazer juízo de valor. A polícia trabalha com fatos e documentos e é isso que será apresentado em juízo, para que a Justiça faça os devidos julgamentos. Sem uma apuração conclusa é impossível, e até desonesto, apontar errados e culpados”, disse o coronel Anastácio, ressaltando que lamenta o fato ocorrido e que, na mesma noite, o trabalho integrado foi continuado, sem interrupção ou prejuízo para a sociedade.
O secretário da Polícia Civil destacou que o juízo de valor a cerca de cada conduta dos policiais envolvidos, tanto pela Polícia Civil quanto pela Polícia Militar, ficará a cargo da Justiça. “Ninguém pode ser punido sem o devido processo, sem a apuração dos fatos, das provas, e todos têm o direito de defesa. As penalidades, penais e administrativas, serão aplicadas conforme cada conduta apurada, após o julgamento pela Justiça”, disse.