Segurança avalia primeiro semestre e define novas ações estratégicas

Implantação dos Conselhos Comunitários de Segurança foram iniciadas no primeiro semestre (Foto: Andrey Santana)
Implantação dos Conselhos Comunitários de Segurança foram iniciadas no primeiro semestre (Foto: Andrey Santana)

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) realizou na segunda-feira, 3, uma avaliação acerca das ações desenvolvidas nos primeiros seis meses do ano.

Além das situações operacionais do dia a dia, foram discutidos mecanismos, como Gabinete Integrado de Gerenciamento de Crise (GIGC), Política Estadual de Segurança Comunitária, Núcleo de Mediação de Conflitos e Patrulha do Sossego, todos criados durante o primeiro semestre.

O GIGC, por exemplo, foi instituído em 22 de abril. O mecanismo visa padronizar e legitimar as ações das polícias e do Corpo de Bombeiros, no que diz respeito à tomada de decisões, em casos de crise aguda – sequestro com refém, assalto a mão armada, catástrofes naturais de grandes proporções e tentativas de suicídio, entre outros.

Já a Política Estadual de Segurança Comunitária estabelece o planejamento das ações comunitárias a serem realizadas, elaboração de diagnósticos e pesquisas de trabalhos, gerenciamento e coordenação das atividades de policiamento voltados para uma interação mais próxima à sociedade em geral.

“Realizamos 33 operações integradas em todas as regiões do Acre, apreendendo diversos quilos de entorpecentes, armas de fogo e prendendo foragidos da Justiça. Iniciamos, ainda, uma padronização das ações de polícia em casos de crise e a construção de um modelo de Segurança Pública comunitária, que escuta a população antes de elaborar um projeto ou traçar metas”, disse o secretário da pasta, Emylson Farias.

Metas para os próximos meses

Além da avaliação acerca do semestre, a equipe de gestores estabeleceu como meta até dezembro a construção do primeiro Plano Estadual de Segurança Pública e a elaboração de uma lei que crie um Fundo Estadual para o setor, a fim de financiar o reaparelhamento e a manutenção das forças de segurança.

“Precisamos elaborar um plano para cinco ou 10 anos, para obtermos resultados cada vez mais sólidos e favoráveis a toda a população. Também temos que rever nosso modelo de funcionamento do Furepol [Fundo de Reaparelhamento Policial], pois Segurança Pública é algo muito complexo e precisamos encontrar uma forma de custeio de toda a estrutura”, explicou Farias.

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