Segurança aponta que 83% das armas apreendidas são fabricadas no país

Apenas 11% das armas apreendidas em território acreano são fabricadas no exterior, informa Gabinete de Gestão Integrada (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Apenas 11% das armas apreendidas em território acreano são fabricadas no exterior, informa Gabinete de Gestão Integrada (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Representantes de 17 instituições da Segurança Pública, Defesa e Justiça Criminal do Estado e da União se reuniram na tarde desta quarta-feira, 9. O encontro é parte da agenda do Gabinete de Gestão Integrada do Estado (GGI-E).

Na ocasião, foi apresentado um relatório acerca das armas de fogo apreendidas em território acreano entre os anos de 2013 e início de 2015.

De acordo com os dados, 83% das armas de fogo apreendidas pelas polícias, entre janeiro de 2013 e abril de 2015, são de fabricação nacional. Apenas 11% são estrangeiras e 6% artesanais, o que quebra o paradigma de que o Acre, por estar localizado na faixa de fronteira, é um corredor para a entrada de armas fabricadas no exterior.

“A última reunião deste gabinete apontou a necessidade de uma Câmara Temática para que estudássemos e promovêssemos o enfretamento, de maneira mais direta, às armas de fogo. E nós estamos aqui apresentando esse relatório. Tudo isso é para que tenhamos um caldo de cultura próprio, pronto para utilizar nas estratégias no campo tático e operacional”, disse o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias.

Criado em 2005, o Gabinete de Gestão Integrada do Estado é um fórum deliberativo no qual os órgãos policiais e judiciais traçam metas e estratégias para combater a violência e coibir o tráfico de armas e drogas nos municípios do Acre.

Na atual gestão da Segurança Pública, o mecanismo ganhou mais força e relevância interinstitucional. Em agosto, o decreto de criação do GGI-E foi modificado, visando dar mais eficácia às ações decididas pelo mesmo.

“É com grande alegria que eu vejo aqui todos os órgãos e instituições da Segurança Pública do Estado e da União reunidos, à procura de soluções para os problemas. Tudo o que é feito aqui se reflete no nosso dia a dia. O Poder Judiciário sente-se como parte do problema, mas também parte da solução”, declarou o desembargador do Tribunal de Justiça do Acre, Samoel Evangelista.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter