Cerca de 200 gestores e coordenadores participaram da formação
 Evento contou com a participação de Gestores, Coordenadores Pedagógicos e de Ensino das escolas públicas de Rio Branco (Foto: Eunice Caetano/SEE) |
 II Formação Continuada discutiu relações étnico-raciais e de gênero (Foto: Mardilson Gomes/SEE) |
A construção de um currículo escolar democrático exige um exercício de reflexão da educação desenvolvida em cada sociedade. Neste sentido, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) realizou a II Formação Continuadas em Educação das Relações Étnico-raciais, na última quinta-feira, 17, com a participação da professora Ms. Ilma Fátima, Coordenadora Geral do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-racial do Maranhão e Membro Representante do Fórum na Comissão Técnica Nacional para Assuntos de Diversidade e Educação Afrobrasileira – CADARA.
O evento contou com a participação de Gestores, Coordenadores Pedagógicos e de Ensino das escolas públicas de Rio Branco, onde discutiram a construção de um currículo Étnico-racial que contemple as discussões de gênero, buscando a formação integral do aluno, respeitando o contexto vivenciado.
"A falta da formação tanto inicial quanto continuada dos professores tem sido um das maiores dificuldades presenciadas para a construção de diálogos construídos em sala de aula sobre as questões étnico-raciais e de gênero. Já avançamos por termos uma lei que contempla a discussão das relações étnico-raciais a partir de uma reformulação curricular, enquanto as questões de gênero ainda são discutidas a partir da transversalidade", comenta a professora Ilma Fátima.
O objetivo da SEE é formar gestores e coordenadores nas discussões sobre a temática e que no decorrer dos planejamentos semanais eles possam ser multiplicadores das novas propostas de ensino para professores, alunos e comunidade escolar. As formações contemplam cerca de 200 profissionais da educação que irão elaborar projetos a serem desenvolvidos nas salas de aula.
O currículo escolar do ensino fundamental e médio no Acre está sendo reformulado, contemplando as discussões étnico-raciais e de gênero. A SEE vem produzindo materiais de apoio pedagógicos para discutir as questões étnico-raciais, como é o caso do livro Minha África Brasileira, construído através do Projeto Poronga, que aprofunda os estudos da cultura afro-brasileira.
"Os avanços são percebidos quando visualizamos um interesse da comunidade escolar buscando conduzir as temáticas através de ações práticas em sala de aula, rompendo com uma história de preconceitos e discriminações étnico-raciais", avalia Izís Melo, técnica para assuntos da diversidade da SEE.
Os colaboradores desta ação são: Secretaria Municipal de Educação e o Fórum Permanente de Educação Étnico-racial do Estado.
