Com o objetivo de garantir que 100% dos alunos acreanos com até oito anos de idade estejam plenamente alfabetizados, isto é, consigam ler, compreender e escrever textos adequados para a idade escolar, a Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) vem realizando, desde 2007, ações que visam assegurar o cumprimento dessa meta, beneficiadas com o lançamento do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) em 2012.
Cerca de 15 mil alunos acreanos já foram beneficiados com as ações voltadas para a alfabetização, que incluem definir orientações curriculares para estudantes de 1º a 5º ano do ensino fundamental, formação continuada de gestores, coordenadores pedagógicos e professores, além da produção de materiais com sequências didáticas que dialogam as principais dificuldades dos professores.
Josenir Calixto, diretor de Ensino da SEE, explica que o Plano colabora no apoio da correção de pontos críticos encontrados no ensino fundamental, que dificultam a aprendizagem correta das crianças na idade certa. “Com a idade de oito anos, espera-se que as capacidades de compreensão básicas da criança estejam no caminho certo para continuar o pleno desenvolvimento, conseguindo ler, escrever e interpretar materiais voltados para esta etapa escolar.”
A partir deste ano, a SEE também fortalece as medidas adotadas, incorporando outras promovidas pelo Ministério da Educação (MEC) para valorizar os professores e exemplificar situações de aprendizagem adequadas para os professores iniciantes.
No Estado, existem atualmente cerca de 200 formadores. Na próxima semana, será promovida, através de parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), a formação de 30 formadores da rede estadual, incorporando novos conteúdos para que os professores possam ter o reconhecimento necessário para agir como multiplicadores, incluindo uma rotina de acompanhamento para reforçar a continuidade das etapas de formação nas escolas.
Coordenadora do Ensino Fundamental na SEE, Francisca Bezerra esclarece que a alfabetização deve ser plena, para que a criança não sofra dificuldade de aprendizado mais tarde. “Se não forem alfabetizadas adequadamente, elas ficam com mais dificuldade de assimilar outros conteúdos de outras áreas, o que pode levar ao abandono escolar.”
