O secretário de Estado de Educação, Daniel Zen, ministrou palestra, nesta quinta-feira, 21, sobre o Programa Asas da Florestania, no Parque dos Atletas, na Barra da Tjuca. O evento faz parte da programação do Acre na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável na Rio+20.
O Programa Asas da Florestania, criado em 2005, tem como objetivo levar educação básica às comunidades isoladas. Quando foi lançado era para atender do 6º ao 9º ano, mas em 2008 foi ampliado para o ensino médio. No ano seguinte, também passou a oferecer educação infantil com o nome de Asinhas da Florestania.
Umas das principais características do Asinhas da Florestania, de acordo com o secretário, é oferecer uma proposta pedagógica voltada especialmente para o público-alvo e adequado ao contexto daquela comunidade. O atendimento é domiciliar e o material pedagógico, produzido de acordo com a proposta do programa. Está estruturado em seis módulos, com 20 encontros. Cada encontro acontece duas vezes por semana, com duas horas e meia de duração.
O secretário explicou a importância de projetos como esses para o Estado do Acre. “O acesso à educação de qualidade é feito para desenvolver o lado criativo e emocional dos alunos, contribuindo para o alcance dos objetivos de paz, cidadania, segurança, promoção da igualdade e transmissão de valores culturais globais e locais para gerações futuras”, ressaltou.
Para o agente educacional do Programa Asinhas da Florestania são exigidos ensino médio, residir de preferência na comunidade que atuará e ter no mínimo 18 anos. Em 2009, eram 123 comunidades atendidas, em 2011 o número aumentou para 260 comunidades.
Já o Asas da Florestania Fundamental está estruturado em módulos para ser executado em quatro anos. Em 2005, eram 367 alunos. No ano passado, o número subiu para 5.817 alunos. O Programa Asas da Florestania Médio está organizado para ser desenvolvido em três anos. Em 2008, 13 municípios eram atendidos. Em 2011, foram 21.
De acordo com Daniel Zen, os números mostram que havia demanda na região, mas o Estado não conseguia atender e chegar aos locais “Hoje o esforço do governo do Acre é estar presente às regiões de mais difícil acesso para levar educação às comunidades que vivem isoladas, nas florestas e regiões ribeirinhas”, explicou.
O secretário destaca ainda que hoje o Acre ocupa excelentes resultados na área educacional graças aos esforços que o governo tem realizado e à ajuda recebida dos parceiros. O Asas da Florestania conta com o apoio da Fundação Roberto Marinho e do Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissional Dom Moacyr.
