Nesta quarta-feira, 1, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), reuniu os gestores da Caixa Econômica Federal e dos sindicatos industriais para discutirem propostas de viabilização de crédito para o setor empresarial e da construção civil. O encontro foi realizado na sede da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), em Rio Branco.
“Estamos discutindo mecanismos que facilitem o acesso ao crédito para as empresas acreanas. O governo tem proporcionado uma série de oportunidades na área de construção civil, e o PEC-GER [Programa de Estímulo à Construção Civil para Geração de Emprego e Renda] é uma ilustração. Além disso, há o programa de compras governamentais que está auxiliando as pequenas e grandes indústrias do estado”, disse o titular da Seict, Assurbanipal Mesquita.
Com a pretensão de buscar soluções para a recessão de obras, a reunião quis avançar em mais uma fase do PEC-GER, que foi criado com o objetivo de atender pequenas reformas em todo o estado, por meio da contratação de micro e pequenas empresas.
“A caixa econômica apresentou algumas possibilidades de linhas de crédito e, para além disso, continuamos trabalhando para construir uma solução que seja mais favorável para o pequeno empresário, que estava fora do mercado por conta da pandemia da covid-19”, explicou o titular da Seplag, Ricardo Brandão.
“Essa ação do governo abre espaços para que haja uma participação ampla das entidades, envolvendo as federações da indústria e comércio, além dos entes produtivos. Assim, a união de todos pode trazer soluções financeiras para as empresas voltarem para o mercado”, ressaltou o vice-presidente da Fieac, João Paulo de Assis Pereira.
Com isso, o banco federal apresentou para os empreendedores e demais participantes da reunião os produtos que fazem parte das linhas de créditos, que podem ser disponibilizados para a categoria, sendo que o lançamento dos pacotes de obras possibilita um retorno das empresas do setor da construção, após o momento de retração que foi ocasionado por causa da crise pandêmica.