Secretarias de Saúde apresentam balanço epidemiológica da dengue em 2009 no Acre

Durante período crítico boletins semanais foram divulgados para informar a população

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Secretários estadual e municipal de saúde em coletiva a imprensa (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A situação epidemiológica registrada durante o surto da dengue no Acre neste ano de 2009 foi apresentada à imprensa nesta sexta-feira. Os secretários Osvaldo Leal e Pascal Kalil, destacaram a importância do envolvimento coletivo para que fosse interrompida a tendência de aumento do número de casos.

Dados da Vigilância Epidemiológica revelam que até hoje foram confirmados 15.999 casos clássicos, 111 com complicações e 13 do tipo febre hemorrágica. Além disso, foram registrados três óbitos e 2.077 casos descartados. “Boletins semanais foram amplamente divulgados, com a proposta de manter a população informada”, destacou o secretário estadual Osvaldo Leal.

O maior pico do surto aconteceu em fevereiro e março, e a partir de abril o número de casos notificados começa a se aproximar da normalidade. Durante a avaliação os secretários enfatizaram as ações que foram desenvolvidas em parceria pelo Governo do Estado e prefeituras para reverter o quadro emergencial.

Foi implantado o Comitê da Dengue e adotado o Plano de Contingência, que inclui a contratação de agentes de endemias, além dos municipais o Estado contratou mais 100 agentes que passaram a atuar no controle do vetor. Além disso, equipes foram capacitadas para o controle, diagnóstico e tratamento da dengue. Unidades de saúde foram preparadas para atender os casos suspeitos.

“A parceria entre o Governo, prefeitura e sociedade, essa grande mobilização, permitiu o controle do vetor e a qualidade na assistência”, disse Pascal Kalil.

O secretário destacou ainda três pontos fundamentais para a ocorrência do surto no Estado. No período de 2007 e 2008 quando o país viveu a epidemia da doença, o Acre conseguiu controlar o vetor, mas o vírus da dengue começou a circular no Estado; regime rigoroso das chuvas impediu a complementação dos ciclos de combate ao mosquito da dengue, em razão disso a população de vetor aumentou de forma rápida e também o fato da população não ter sido infectada ao longo do período de epidemia nacional, ficando susceptível ao contágio.

“O enfrentamento de forma rápida com a estruturação da rede de diagnóstico e assistência, possibilitou a menor taxa de letalidade do país”, concluiu o secretário.

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