Uma equipe da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seap) passou todo o dia de quinta-feira, 8, realizando visitas técnicas nos plantios de café na região do Alto Acre, mais precisamente em Brasileia e Epitaciolândia.
Os produtores rurais visitados fazem parte do grupo de 58 agricultores que receberam do governo do Acre, em 2013, quase cem mil mudas de café para incentivar a cultura na região.
Além da distribuição das mudas, os técnicos da secretaria acompanham o desenvolvimento e corrigem possíveis falhas no processo de crescimento das plantas.
Uma das propriedades visitadas fica no Ramal Liberdade, no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Porto Carlos, às margens da BR-317. Gerson Aparecido possui 1 hectare plantado de café. A Seap levou uma amostra da terra do produtor rural para que fosse feita uma análise de solo. Por meio dos resultados, observou-se a necessidade da aplicação de fósforo para aumentar a produtividade.
Produtores recebem adubo gratuitamente
Para corrigir o solo na propriedade de Gerson, a equipe da secretaria entregou, de forma gratuita, 200 quilos de adubo. “Não tenho do que reclamar. Desde que recebi as mudas do café, a Seap vem na minha propriedade acompanhar a plantação. Sigo todas as orientações para que eu tenha uma boa produção”, afirma.
Os técnicos da secretaria também identificaram que o rigoroso verão proporcionou o aparecimento de ácaros, que se não forem cuidados corretamente podem prejudicar as plantas.
Outra observação feita nas três propriedades visitadas foi o resultado da técnica de vergamento empregada em algumas plantações. A técnica permite maior produtividade das plantas.
“Estamos acompanhando esses produtores desde que eles receberam as mudas. A missão dada pelo secretário José Carlos Reis é de que possamos trazer toda a orientação e tecnologia possíveis para garantir uma boa produção de café na região”, destaca Michelma Lima, engenheira agrônoma da Seap.
Mais dois outros produtores receberam 150 quilos de adubo. A equipe da secretaria realiza, por meio de uma balança de precisão, a medida correta para que as plantas não sejam prejudicadas.
“A gente faz isso porque o adubo é como remédio: se for colocado menos do que o recomendado, não faz efeito; se colocar a mais, pode destruir o café”, diz Michelma.
Os produtores que receberam as mudas em 2013 se preparam para a primeira colheita no ano que vem.