Secretaria de Segurança Pública estabelece parceria com a comunidade

 Líderes comunitários apoiam iniciativa da Sesp na promoção de segurança participativa (Foto: Pedro Paulo)
Líderes comunitários apoiam iniciativa da Sesp na promoção de segurança participativa (Foto: Pedro Paulo)

Líderes comunitários que representam cerca de 64 mil moradores, de diferentes regiões de Rio Branco, estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira, 28, com o secretário de Segurança, Emylson Farias. O encontro teve a finalidade de estabelecer parceria com a comunidade na visão estratégica de segurança participativa.

“Nós estamos dando início a uma conversa com a comunidade por meio das lideranças comunitárias. Temos aqui mais de 30 presidentes de bairros dialogando com a gente. As polícias vão continuar reprimindo o crime e colocando atrás das grades aquelas pessoas que estão em conflito com a lei”, explicou Emylson.

Para o secretário, discutir com a sociedade a segurança pública é uma maneira de aproximar a polícia da comunidade, de construir uma segurança participativa.

A Sesp vai conversar também com representantes de escolas públicas e privadas, com organizações não-governamentais, numa grande cruzada capaz de reestabelecer relações sociais. “Não é razoável que um vizinho não converse mais com outro vizinho, isso certamente é desconstrução de relações sociais e faz com que a sensação de insegurança aumente. É preciso retomar essa caminhada na construção de uma civilização cada vez mais segura, de um Estado cada vez mais desenvolvido”, disse o secretário.

O presidente do bairro Aeroporto Velho, José Denilson aprova a iniciativa. “É o começo de uma gestão, gera uma expectativa muito boa. Assim, a gente pode saber a quem procurar. Os moradores se sentem encorajados a lutar e denunciar, porque confiam”.

Para Ozéas Silva, presidente do bairro Seis de Agosto, a comunidade precisa e pode contribuir com a segurança. “Tem que ter repressão, mas precisamos é da prevenção. Esse momento é importante, vai evitar que a violência cresça. A gente pode ajudar a combater a criminalidade e, assim, auxiliar as instituições a promover uma segurança de qualidade”.

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