Secretaria de Políticas para as Mulheres e parceiros discutem ações para o Mês da Mulher

Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMuheres) e parceiros se reuniram para discutir a construção de agenda alusiva à data. A ideia é fortalecer os Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs) e os Conselhos dos Direitos da Mulher Municipal e Estadual, bem como fomentar o debate sobre as relações sociais de gênero e suas violências.

Daniele Oliveira, presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM), ressalta a importância da construção coletiva das atividades do mês da mulher. “Essa construção coletiva só fortalece a união entre os conselhos estadual e municipal de direitos das mulheres, Secretaria da Mulher e os mais diversos segmentos que trabalham em defesa dos direitos da mulher”, disse Daniele.

(Foto: Luciano Pontes/Secom)

Jane Aparecida, presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas, destacou a importância da reunião. “Essas atividades propostas de forma coletiva são importantes para dar maior visibilidade às mulheres que vivem excluídas. Nós, do sindicato, estamos ativas nesse processo”, destacou.

A coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Giovana Castelo Branco, falou do histórico de lutas que a data representa. “O 8 de Março para as mulheres camponesas é dia de luta, é dia de chamar as mulheres para cada vez mais defender a nossa causa.”

No Acre, as comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher estendem-se por todo o mês de março, trazendo na programação a realização de oficinas de capacitação em gênero, audiências públicas, debates com a comunidade sobre o ciclo da violência e como rompê-lo, mutirões de beleza e outras atividades.

8 de Março – Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher surgiu em maio de 1908, nos Estados Unidos, por meio da reivindicação de aproximadamente 1.500 mulheres operárias por melhores condições de trabalho, redução da jornada e melhores salários.

Por essa ousadia, pagaram com a própria vida, pois os donos das fábricas de tecidos atearam fogo no edifício onde elas trabalhavam. Todas morreram. Desse modo, a recordação da data se traduz em diversas ações e manifestações ligadas à luta das mulheres por uma vida mais digna e justa, em que os direitos humanos das mulheres sejam respeitados e vistos como algo inalienável, ou seja, que não podem ser considerados menos importantes, já que são fundamentais para o exercício pleno da cidadania.

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