A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, realizou na terça-feira, 28, uma reunião com a prefeitura de Porto Acre para tratar sobre o aumento nos casos de malária.
“Com base nos índices apresentados durante a reunião, referente ao primeiro quadrimestre, de janeiro à abril 2019, Porto Acre teve um aumento de 63% no geral. Ou seja, em 2018 no primeiro quadrimestre foram registrados 11 casos e em 2019, 18 casos. Índice extremamente relevante”, explica o assessor técnico da Sesacre, Dorian Jinkins.
Durante a reunião foram pactuadas as ações que serão executadas nos próximos dias para a redução dos casos das doenças, no município. De acordo com Gerinês Arruda, gerente de Vigilância Epidemiológica da Sesacre, foi garantido todo apoio à prefeitura, já que ações efetivas contra a malária são de responsabilidade dos municípios.
“Estaremos convidando as equipes das secretaria municipais de saúde e os prefeitos de Porto Acre, Senador Guiomard, Rio Branco e Boca do Acre (AM), para traçarmos as ações de fronteiras e para prestar apoio técnico, reorganizar os serviços e planejar ações para que tenhamos um quadro de normalidade efetiva nos municípios”, afirma Gêrines.
Mesmo sendo de responsabilidade municipal, o governo do Acre continua dando total apoio as prefeituras, buscando diminuir o número de casos de malária.
“Foi um momento proveitoso e dessa reunião conseguimos traçar estratégias para podermos diminuir os índices de doenças no município,” destaca Bené Damasceno, prefeito de Porto Acre.
Estiveram presentes na reunião, o prefeito Benedito Damasceno, a secretária municipal de saúde Edna Cuibano, a coordenadora de Vigilância Epidemiológica Marilete da Cruz, coordenadora de Endemias Rosa Maria, coordenadora de Educação em Saúde, Aline Aparecida, a gerente de Vigilância Epidemiológica Antônia Gerinês, Os técnicos programa estadual de controle da malária Dorian Jinkins e Regina Claudia.
Brasil Sem Malária
Outra importante estratégia do Ministério da Saúde é a sensibilização da população por meio da campanha de comunicação ‘Brasil Sem Malária’, lançada no final de abril. Destinadas as populações que vivem nas capitais dos nove estados que compõem a região Amazônica (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Tocantins e Maranhão), além de regiões de mata, assentamentos rurais, garimpos, periferias e áreas indígenas.
A campanha traz informações sobre as recomendações e cuidados que a população precisa adotar para reduzir a possibilidade de picada pela fêmea do mosquito Anopheles, transmissor da malária, por meio de divulgação em TV, rádio, carro som, barco som, aeroportos, rodoviárias, internet e redes sociais.