Saúde promove roda de conversa sobre acolhimento às vítimas de violência sexual na Maternidade Bárbara Heliodora

A Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, é referência no atendimento às mulheres, adolescentes e crianças vítimas de violência sexual. Buscando aprimorar o acolhimento dessas pacientes, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Núcleo de Saúde da Mulher, promoveu uma roda de conversa com os servidores da unidade, nesta terça-feira, 21.

A ação foi realizada em parceria com o Núcleo de Vigilância de Violências e Acidentes, vinculado ao Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre. Foto: Aveliny Castro/Sesacre

O objetivo é sensibilizar os profissionais da Saúde, fazendo-os compreender sobre os impactos causados pela violência. Dessa forma, o atendimento será mais acolhedor e humanizado, evitando a revitimização, fenômeno pelo qual a vítima experimenta um sofrimento continuado e repetitivo, mesmo após cessada a violência originalmente sofrida.

“A violência sexual é uma questão de saúde pública. Ela precisa ser tratada com seriedade e é por isso que estamos trabalhando o tema. Hoje, iniciamos com o pessoal da recepção e do acolhimento, que são os primeiros profissionais a lidarem com a vítima quando chega a unidade. A intenção é fazer com que eles entendam o seu papel dentro do círculo do atendimento em saúde”, explicou a coordenadora do Núcleo de Saúde da Mulher, Izabela Araújo.

Coordenadora do Núcleo de Saúde da Mulher, Izabela Araújo. Foto: Aveliny Castro/Sesacre

De acordo com a gerente de Assistência da Maternidade Bárbara Heliodora, Carina Hechenberger, a iniciativa corresponde às diretrizes impostas pelo Ministério da Saúde (MS). “Visamos possibilitar a essa mulher um atendimento digno, humanizado e respeitando todos os direitos que ela tem”, disse.

“A abordagem do tema sensibiliza os servidores”, afirma a servidora Rosa Ferreira da Costa. Foto: Aveliny Castro/Sesacre

Para a servidora Rosa Ferreira da Costa, discutir sobre o assunto é importante para mantê-los atualizados. “Procurar ajudar a vítima e a família é importante. Observamos que ultimamente tem crescido os casos de violência sexual contra as mulheres, por isso precisamos saber atender e orientar. Acolhimento não é só o nome, é a ação”, declarou.

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