Saúde nega haver intervenção e MS ajudará nas cirurgias do Pronto-Socorro

***Esta reportagem foi atualizada às 17h26

Governo federal vai auxiliar a desafogar as filas das cirurgias por meio do Projeto Lean, que não se trata de nenhuma intervenção, mas sim de cooperação com a Sesacre

A Fundação Hospitalar do Estado do Acre (Fundhacre) não está na iminência de sofrer nenhuma intervenção ou situação semelhante do Ministério da Saúde, segundo afirmou nesta quarta-feira, 15, o presidente-interino, Marcelo Lima.

“Não recebemos nenhum comunicado e nenhuma recomendação ou qualquer outro procedimento do Ministério da Saúde”, esclarece Lima. O que há é um convite para que o Pronto-Socorro possa aderir ao ‘Projeto Lean nas Emergências’, numa parceria com o Hospital Sírio-Libanês.

Equipe médica da Fundação Hospitalar do Acre em cirurgia; unidade não sofrerá intervenção, mas Pronto-Socorro terá apoio do governo federal para reduzir a fila das cirurgias Foto: Ângela Peres/Secom

“Por isso, não há nada, em nenhuma circunstância, sobre uma intervenção do governo federal”, completa. O que existirá em breve é um acordo de cooperação por meio do projeto já mencionado para dar celeridade às filas das cirurgias no Pronto-Socorro.

O Projeto Lean, que pode ser acessado na íntegra no endereço eletrônico http://saude.gov.br/saude-de-a-z/projeto-lean-nas-emergencias é desenvolvido pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS, o Proadi/SUS, executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.

A ideia é reduzir as superlotações hospitalares por todo o país num programa que começou em 2018 até este ano. A meta para 2020 é que 100 serviços de urgência sejam reestruturados, incluindo o do Pronto-Socorro, e 450 profissionais sejam capacitados, com 180 protocolos clínicos implantados.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter