A política de Saúde Mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade rumo a avanços e garantias dos serviço da atenção psicossocial no SUS. Este é o tema central da 3ª Conferência Estadual de Saúde realizada pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e do Conselho Estadual de Saúde do Acre (CES/AC).
A conferência, que não ocorria desde 2010, teve início na noite da última terça-feira, 28, no auditório do Centro Universitário Uninorte, em Rio Branco.
Duzentos e quatro delegados participam do evento, composto por cento e dois usuários, cinquenta e um trabalhadores em saúde e 51 gestores. Os vinte e dois municípios do Acre têm representantes na conferência.
A programação da 3ª Conferência Estadual de Saúde Mental se estenderá até o dia 30 de junho. Entre os programas estão previstos palestras, debates, plenárias temáticas e, no último dia, eleição de delegados para a etapa nacional.
Em sua fala, o presidente da CES/AC, Elenilson de Sousa, destacou que a maior missão deste encontro é apontar sugestões para o fortalecimento das políticas públicas voltadas para a saúde mental que serão apresentadas na etapa nacional.
“Temos uma grande missão nessa conferência que é tirar bons encaminhamentos para a elaboração de propostas de políticas públicas fortes e que atendam a gestão de saúde pública do Acre e nacional voltadas para a saúde mental”, destaca.
Paula Mariano, secretária de Estado de Saúde, revelou que a conferência é um sonho que se tornou realidade, após 12 anos que não era realizada, e ainda mais devido à pandemia.
“Quando começamos a pensar essa conferência nos perguntávamos se daria certo, devido à pandemia, e hoje estamos aqui concretizando esse sonho”, disse.
A secretária ainda fez questão de enaltecer o trabalho desenvolvido na etapa municipal que antecedeu a realização da 3ª Conferência Estadual, que foi um sucesso.
“É importante mostrar a participação dos municípios, pois as conferências municipais foram de fundamental importância e tiveram uma grande participação, tornando um sucesso a nossa estruturação da rede piscossocial”, destaca.
O doutor em Saúde Coletiva, Roberto Tykanori Kinoshita, abriu a conferência com a palestra A política de Saúde Mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade rumo a avanços e garantias dos serviço da atenção psicossocial no SUS, tema da conferência deste ano.