Saúde Itinerante realiza atendimento no Complexo Penitenciário Quinari

Os detentos receberam atendimento médico em diversas áreas (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Detentos receberam atendimento médico em diversas áreas (Foto: Luciano Pontes/Secom)

Uma equipe composta por 14 profissionais – médicos, enfermeiros, assistentes sociais e biomédicos – do programa Saúde Itinerante estará até o fim da tarde desta sexta-feira, 31, no Complexo Penitenciário do Quinari, para prestar atendimento médico especializado aos homens privados de liberdade da unidade. A previsão é de que, dos 480 detentos, 200 sejam atendidos.

As consultas são nas áreas de clínica médica, gastroenterologia, psiquiatria, infectologia, ortopedia, geriatria e de exames de ultrassonografias, eletrocardiograma, exames laboratoriais (bioquímicos, hematológicos, sorológicos, imunológicos, hormonais, urinálise) e entrega de medicamentos.

De acordo com a gerente de reintegração social e saúde do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Madalena Ferreira, os detentos recebem atendimento médico na Unidade uma vez por semana, mas, devido ao aumento nos números de reclusões, surgiu a necessidade de solicitar apoio do Saúde Itinerante.

F.F., 25 anos, está no presídio há dois meses, depois haver sido transferido da Unidade de Recuperação Social Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco. Ele conta que sofre de gastrite e ficou muito satisfeito com o atendimento recebido, uma vez que é sempre bom cuidar da saúde para evitar doenças mais graves. “Foi muito bom o atendimento. Além da consulta, também recebi medicação para o estômago e um encaminhamento para o oftalmologista”, conta.

Esse é o primeiro atendimento na penitenciária do Quinari, mas o programa já atendeu em outras unidades prisionais do estado. Os problemas de saúde mais recorrentes são doenças de estômago, dermatites, infecções respiratórias e doenças mentais.

“Até hoje, o atendimento nas penitenciárias sempre foi tranquilo, pois os agentes de segurança são bem treinados para qualquer situação”, relata o clínico-geral Pedro Pascoal.

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