Saúde esclarece atraso no envio de medicamentos pelo Ministério da Saúde

A falta de alguns medicamentos para pacientes transplantados vem causando preocupação ao governo do Acre. A aquisição e o envio dos remédios são de responsabilidade do Ministério da Saúde (MS), que deixou de enviar um de três imunossupressores fundamentais no tratamento pós-transplantes.

O remédio é o micofenolato de sódio 360 mg, utilizado por pacientes transplantados que precisam tomar a medicação para evitar a rejeição do novo órgão. Após o envio do Ministério da Saúde, os pacientes têm acesso à medicação gratuitamente, no Centro de Referência para o Programa de Medicamentos do Componente Especializado (Creme).

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), por mês, é enviado ao Acre quase nove mil comprimidos dos produtos.

“Estamos empenhados para que essa medicação chegue aos usuários. Sabemos que é um problema gravíssimo, e que o desabastecimento é nacional. Estamos fazendo contatos constantes com o Ministério da Saúde, que tem obrigação de enviar esses remédios para os Estados, para que esses imunossupressores cheguem o quanto antes”, destaca Felipe Magalhães, farmacêutico do Creme.

O desabastecimento não acontece apenas com os pacientes acreanos, mas em outros locais do país.  Prova disso é que o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass) enviou no último dia 14 de novembro, um ofício destinado ao Ministério da Saúde.

Endereçado ao titular do ministério, Ricardo Barros, o Conass afirma no oficio: “Solicitamos à Vossa Excelência que sejam priorizadas de forma urgente as medidas para a entrega dos quantitativos necessários à continuidade do tratamento dos pacientes e estabelecidas condições permanentes de regularidade no abastecimento e disponibilidade dos referidos medicamentos.” O oficio é assinado pelo presidente do Conass, Michele Caputo Neto.

 

 

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