Saúde e MPAC discutem fluxo de acolhimento de gestantes e lactantes em situação de rua

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com o Ministério Público do Acre (MPAC), promoveu uma reunião na última semana para tratar sobre o fluxo de atendimento de gestantes e lactantes em situação de rua. O encontro ocorreu no auditório do MPAC, em Rio Branco.

Foram debatidas estratégias que facilitem o acesso das mulheres dependentes químicas aos serviços da rede de atenção psicossocial. Foto: Assessoria MPAC

Durante a reunião foram debatidas estratégias que facilitem o acesso das mulheres dependentes químicas aos serviços da rede de atenção psicossocial. A chefe do Núcleo de Saúde Mental da Sesacre, Márcia Aurélia, explicou que o encontro partiu da necessidade do diálogo entre diferentes instituições sobre uma problemática que emerge no estado. 

“Nós da Saúde Mental entendemos que é preciso que se olhe amplamente para esse tema. Por isso estamos aqui para juntos decidirmos qual a melhor forma para darmos mais acesso ao direito dessas pessoas”, afirmou Márcia Aurélia.

Márcia Aurélia disse ainda que são crescentes os casos de gestantes em situação de rua, que fazem uso de substâncias psicoativas e procuram ajuda para tratar a dependência química.

Para embasar os encaminhamentos, foi previamente apresentado o perfil das mulheres em situação de rua no estado do Acre. Após o conhecimento das especificidades do grupo, foi possível que os presentes levantassem pontos importantes como acesso aos direitos sexuais reprodutivos e medidas de incentivo ao planejamento familiar.

O coordenador do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), Fábio Fabrício Pereira, fez um balanço positivo da reunião. “O encontro colocou luz a uma temática que o Ministério Público já tem problematizado, que é o aumento de mulheres em situação de rua com necessidades específicas a sua condição. Alinhamos aqui alguns pontos de entendimento para construir um processo de trabalho que vise atender as especificidades das mulheres em situação de rua na cidade de Rio Branco”, disse.

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