Saúde do Estado promove roda de conversa sobre a importância dos centros de convivência e cultura

Os Centros de Convivência e Cultura, a Economia Solidária e os Direitos Humanos de Usuários da Saúde Mental é o tema de uma roda de conversa realizada na manhã desta segunda-feira, 8, no Espaço Histórico do Seringal Urbano Parque Capitão Ciríaco.

As atividades do Centro de Convivência e Cultura Arte de Ser são realizadas no Parque Capitão Ciríaco. Foto: Odair Leal/Sesacre

Promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Centro de Convivência e Cultura Arte de Ser, em parceria com o Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), e do Ministério Público do Acre (MPAC), o evento reuniu profissionais e atuantes nas causas em volta da temática.

“Não tem como falar de saúde mental sem falar de direitos humanos, de cidadania. Estamos tratando de um público diverso, e é importante que quem atua na área esteja sempre atento a essas especificidades. E a partir do diálogo, vamos construindo uma estratégia de cuidado”, declarou a coordenadora do Arte de Ser, Amanda Schoenmaker.

“Cada pessoa que chega aqui tem uma história, e essa história precisa ser conhecida e respeitada”, complementou a coordenadora, Amanda Schoenmaker. Foto: Odair Leal/Sesacre

O mediador da roda de conversa foi o diretor de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), de Brasília, Leonardo Pinho. Na oportunidade, o profissional destacou a importância dos centros de convivência e cultura para a garantia do cuidado em liberdade e do protagonismo de usuários no fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial.

O diretor, Leonardo Pinho, também faz parte da Mesa Diretora do Conselho Nacional de Direitos Humanos. Foto: Odair Leal/Sesacre

“Os centros de convivência e cultura são espaços de integração de públicos. Temos aqui pessoas com transtornos, idosos, mulheres, crianças. Enfim, os centros são lugares fundamentais para a promoção de direitos humanos e de ampliação da contratualidade social dos usuários do SUS”, enfatizou.

Cristina Rodrigues, professora da rede de ensino especial e ativa na causa dos direitos humanos e atendimento psicossocial, acompanha o irmão nas atividades desenvolvidas pelo Centro Arte de Ser, há pelo menos 4 anos.

A participante, Cristina Rodrigues, ressaltou a importância do debate. Foto: Odair Leal/Sesacre

“Participamos para que possamos ser essa rede de apoio e fortalecer os nossos membros para que eles possam estar na sociedade com o protagonismo de seus direitos. O nosso objetivo é romper paradigmas e esses preconceitos. É uma luta diária. Ocasiões como essa proporcionam uma soma de conhecimentos para que possamos nos aprimorar”, disse.

Saiba mais sobre o Centro de Convivência Arte de Ser

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