Saúde do Acre discute descentralização do Serviço de Assistência Especializada

Com o objetivo de oferecer um atendimento de saúde de qualidade para a população, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), promoveu nesta sexta-feira, 28, uma reunião para discussão sobre a descentralização do Serviço de Assistência Especializada (SAE) e alinhamento de fluxos e regulação.

Participaram da reunião representantes da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), Ministério da Saúde (MS) e Conselho Estadual de Saúde do Acre (CES/AC).

Reunião para discussão sobre a descentralização do Serviço de Assistência Especializada (SAE), na Sesacre. Foto: Aveliny Castro/Sesacre

O SAE, também conhecido como Unidade do Fígado e Doenças Tropicais, trata de patologias como hepatites, tuberculose, aids e outras doenças do fígado. A unidade possui médicos infectologistas, pediatra, clínico geral, gastroenterologistas, assistentes sociais e odontólogo. Outras atividades realizadas pelo SAE são Atendimento Domiciliar Terapêutico (ADT), pesquisa científica de médicos e residentes, além do fornecimento de medicamentos aos pacientes em tratamento.

De acordo com a secretária adjunta assistencial da Sesacre, Ana Cristina Moraes, a reunião foi proposta pelo Departamento de Vigilância em Saúde e o Ministério da Saúde em relação a DST’s no Estado, com cobertura de serviços pelo SAE.

Ana Cristina, secretária adjunta de assistência da Sesacre. Foto: Lília Camargo/Sesacre

“O Ministério da Saúde, como apoiador, veio desenhar a linha de cuidados estadual, para que possamos fazer a descentralização já proposta pela Sesacre, nas regionais. Entregaremos na próxima terça-feira, 2, uma caminhonete para o SAE, para os pacientes que lá são atendidos”, destacou a secretária adjunta Ana Cristina.

Duciana Araújo, diretora-geral da Fundhacre, concorda que a descentralização se faz necessária. “Somos parceiros da Sesacre, contribuindo nessa construção, pois o caminho é a regulação. Temos uma grande demanda nos municípios e os usuários terão acesso ao seu território de moradia, e ajudaremos a organizar esse fluxo, tendo a certeza que dará certo”, evidenciou.

O SAE, também conhecido como Unidade do Fígado e Doenças Tropicais, trata de patologias como hepatites, tuberculose, aids e outras doenças do fígado. Foto: Aveliny Castro/Sesacre

“Estamos acompanhando a destinação dos recursos que estão sendo repassados para o SAE e acreditamos que os demais problemas serão resolvidos no futuro”, disse o técnico do Ministério da Saúde, Manoel Alves Braga, especialista em planejamento e gestão de recursos públicos destinados às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

O Conselho Estadual de Saúde, representado pelo conselheiro Álvaro Mendes, explicitou a importância da reunião. “O controle está presente neste momento para acompanhar as contrapartidas de recursos e a garantia desse suporte financeiro, fiscalizando o uso dos recursos para que as pessoas que estão na ponta tenham o atendimento à altura que eles merecem”, finalizou.

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