O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), na manhã desta quarta-feira, 11, participou de uma reunião com o Ministério da Saúde, em alusão ao Dia Nacional de Conscientização sobre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Um dado, comemorado desde 2023, busca alertar a população sobre a prevenção e manejo dessas condições, que são responsáveis por um grande número de mortes no Brasil, conforme demonstrado por dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que apontam 730 mil mortes em 2019.
A reunião, realizada no contexto do Dia Nacional de Conscientização, teve como foco a avaliação dos avanços e a definição de estratégias para o próximo ano, planejando intensificar os esforços no tratamento e prevenção das doenças crônicas no estado.
A coordenadora da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas da Sesacre, Liliane Maia, destacou a importância dos dados e da reunião. “Hoje celebramos o primeiro Dia de Conscientização Nacional sobre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis, um marco que reforça o nosso compromisso com a prevenção e o cuidado integral. Durante este ano, conseguimos avançar significativamente em diversas áreas, com ações que envolveram a realização de um seminário de grande impacto. Agora, estamos focados em organizar estratégias para 2025 e continuar esse trabalho de conscientização e cuidado”, afirmou Liliane.
Priscila Aguiar, coordenadora do Planejamento Regional Integrado (PRI) no Acre, ressaltou o papel fundamental da Rede de Atenção no fortalecimento da atenção à Saúde no Estado. “A Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas foi uma das priorizadas no processo de implementação do PRI no Acre. O objetivo é melhorar a integração entre os serviços de saúde, otimizar o fluxo de atendimento, garantir a quantidade necessária de consultas e exames, e melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou Priscila, salientando que a organização dessa rede é essencial para o atendimento eficiente e contínuo à população.
As doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, colesterol alto e asma, entre outras, tornaram-se um dos maiores desafios para a saúde pública no Brasil. Além dos fatores de risco como alimentação consumida, sedentarismo e tabagismo, essas condições excluem um cuidado constante e multifacetado, que vai além do tratamento médico, incluindo acompanhamento psicológico, nutricional e apoio social.