Saúde do Acre celebra Dia da Gestante com ações integradas de acompanhamento

Salientando o importante momento em que muitas mulheres se preparam para dar à luz, é comemorado nesta quinta-feira, 15, o Dia da Gestante. O período é marcado por mudanças físicas, psicológicas, conjugais, familiares e profissionais, sendo o acompanhamento pré-natal fundamental para a saúde da mãe e do bebê.

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), tem desempenhado um papel essencial no acompanhamento gestacional, especialmente em gravidezes de alto risco. A Policlínica do Tucumã, em Rio Branco, é uma das principais unidades especializadas do estado e referência em atendimento materno-infantil de alto risco. Recebendo pacientes do SUS previamente agendados e estratificados, a unidade oferece um atendimento completo e integrado.

“Para mim, o pré-natal é um ato de amor e de proteção para o meu filho e para mim mesma”, compartilha Pamela Nogueira. Foto: Luan Martins/Sesacre

Pamela Nogueira, 33 anos, grávida de 26 semanas, descobriu no início da terceira gestação que estava com hipertensão arterial e, no quinto mês, foi diagnosticada com diabetes gestacional. “Foi um susto, mas encontrar apoio na Policlínica do Tucumã fez toda a diferença. Aqui me sinto acolhida e segura, sabendo que cada consulta e exame é um passo a mais para garantir que meu filho nasça saudável. É uma jornada desafiadora, mas o acompanhamento que recebo me dá a força e a tranquilidade para seguir em frente. Toda grávida merece esse cuidado, porque é a saúde do bebê e da mãe que está em jogo. Para mim, o pré-natal é um ato de amor e de proteção para o meu filho e para mim mesma”, afirma.

É ideal que a gestante tenha, no mínimo, seis consultas pré-natais ao longo da gravidez, com frequência mensal até o sétimo mês, quinzenal até o oitavo mês e semanal nas semanas que antecedem o parto. Foto: Luan Martins/Sesacre

As unidades básicas de saúde (UBSs) funcionam como a porta de entrada para o atendimento gestacional e a maioria dos serviços de atenção primária. É recomendado que o pré-natal comece assim que o casal deseje ter filho, permitindo a identificação de possíveis doenças pré-existentes e a adoção de medidas preventivas. O ideal é que a gestante tenha, no mínimo, seis consultas pré-natais ao longo da gravidez, com frequência mensal até o sétimo mês, quinzenal até o oitavo mês e semanal nas semanas que antecedem o parto.

Luciana Carvalho é gerente-geral da Policlínica do Tucumã. Foto: Luan Martins

A gerente-geral da Policlínica do Tucumã, Luciana Carvalho, explica a importância desse atendimento: “Quando a gestante de alto risco chega aqui, passa por uma avaliação detalhada com nosso médico ginecologista obstétrico. Caso haja necessidade de consultas em outras especialidades, garantimos que todos os encaminhamentos sejam feitos internamente, sem que a gestante precise voltar à atenção primária para novos agendamentos. Oferecemos todo o suporte necessário, incluindo endocrinologistas, psicólogos, nutricionistas e um laboratório de análises clínicas, referência no estado. O retorno da gestante é garantido, e fazemos tudo para que o atendimento seja completo e contínuo”.

“O pré-natal é fundamental para identificar e tratar possíveis complicações na gestação”, ressaltou a médica obstetra Márcia Roberta. Foto: Luan Martins/Sesacre

Para a médica obstetra Márcia Roberta Souza, o pré-natal é uma assistência preventiva e terapêutica que, associada à assistência adequada ao parto, diminui os índices de morbidade e mortalidade materno-fetal. “O pré-natal é fundamental para identificar e tratar possíveis complicações na gestação. Acompanhando de perto, conseguimos garantir tanto a saúde da mãe quanto do bebê, prevenindo riscos e promovendo um parto seguro”, ressalta.

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