Criado para comemorar a luta feminina por melhores condições de vida, o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, representa também a celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
Como parte das ações para garantir a melhoria da saúde e da qualidade de vida das mulheres desenvolvidas pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com estados e municípios, está a implantação de estratégias de fortalecimento na assistência ao pré-natal e acompanhamento da gestação, incentivo ao parto natural para redução do número de cesáreas desnecessárias, redução da mortalidade materna, enfrentamento da violência contra a mulher, planejamento familiar, assistência às mulheres negras e população LGBT, além do acesso facilitado a exames preventivos.
De acordo com a gerente-geral do Sistema de Atendimento da Mulher e da Criança (Sasmc), Rossana Oliveira, humanizar o parto é dar à grávida o direito de escolha, direcionando a atenção para suas necessidades, mostrando as opções de parto baseadas na história do pré-natal.
Além da infraestrutura, o governo do Acre também investe em recursos humanos, capacitando profissionais na área de saúde, no intuito de oferecer um atendimento mais humanizado às mulheres acreanas.
“A saúde da população feminina é uma prioridade do nosso governo. Elas têm fácil acesso a serviços, como os exames preventivos para câncer de mama e de colo do útero, por exemplo, tanto na capital quanto no interior”, afirma a responsável técnica da Divisão de Saúde da Mulher, Emanuelly Nóbrega.
Controle do câncer do colo do útero e de mama
O acesso ao exame de mamografia vem crescendo consideravelmente, principalmente no que se refere ao público alvo, que são mulheres de 40 a 60 anos de idade. A paciente recebe o encaminhamento pelo posto de saúde. A unidade de referência para esses tipos de exames, o Centro de Controle Oncológico do Acre (Cecon), realiza mensalmente cerca de 650 intervenções.
Para diagnosticar o câncer do colo do útero, é feito o exame citopatológico, que tem a função de detectar a doença ou alterações celulares que podem dar origem ao câncer do colo uterino.
“Quanto mais cedo essas alterações forem descobertas, maior a chance de cura e menos complexo e traumático é o tratamento. Normalmente são dadas outras informações nesse exame, como a presença ou ausência de infecções como candidíase, tricomoníase e bactérias, além do estado hormonal da paciente”, explica Argentina Rocha, gerente da Divisão Estadual do Câncer da Sesacre.