Reflexo da pandemia, a falta de insumos, somada ao recesso de países como a Índia e a China, maiores produtores de matéria-prima do mundo, começa a afetar o Brasil com a escassez de medicamentos. Em algumas unidades de saúde do país, substâncias simples como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico começam a desaparecer das prateleiras.
O Ministério da Saúde (MS) passou a advertir os estados brasileiros sobre a necessidade de um possível racionamento.
No Acre, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) decidiu criar uma Comissão de Apoio à Reestruturação do Departamento de Assistência Farmacêutica. O objetivo é ouvir cada gestor responsável por unidades do estado, a fim de identificar dificuldades, criar um modelo de assistência farmacêutica e atender de forma estratégica as demandas.
Na terça-feira, 24, a comissão se reuniu com a gerente do Hospital de Saúde Mental do Acre, Caroline Pires, que pôde apresentar sua contribuição, e a mesma agenda se repetirá com outros gestores nas próximas semana. “Precisamos promover o uso racional de medicamentos e nos preparar para evitar dificuldades futuras”, explicou Rossana Freitas, integrante da comissão.