Além das diversas obras de construção, reforma e ampliação nas unidades de saúde do estado, outro grande investimento realizado pelo governo estadual na saúde acreana foi no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que teve 100% de sua frota renovada, com 10 novas ambulâncias adquiridas por meio de recursos do Ministério da Saúde (MS) e outras 7 ambulâncias adquiridas recursos próprio do estado, sendo que 5 foram doadas ao SAMU, 1 para a Maternidade Barbara Heliodora (MBH), e outra para Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB).
O investimento em cada ambulância comprada pelo estado foi de R$ 212, 7 mil reais, totalizando quase 1,5 milhões de reais.
E além desse investimento em mobilidade, o governo acreano, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), também investiu mais de R$ 75 mil reais para a reforma do prédio do SAMU, garantindo a acessibilidade por meio de uma plataforma para deficientes, e também adequou o alojamento da equipe, entregou novos fardamentos e aumentou o quadro de funcionário por meio da contratação de mais telefonistas.
“As pessoas pensam que o SAMU se resume apenas em ambulância e não é isso, o SAMU é um serviço muito mais complexo, e por trás dessas ambulâncias tem, uma equipe de telefonista, de médicos reguladores, que ficam 24 horas atendendo todas as chamadas através do disque 192”, explica a coordenadora do SAMU, Lúcia Carlos Paiva.
E para a população que reside nas localidades de difícil acesso é garantido o transporte aéreo para as situações de urgências dos municípios sem acesso por rodovias.
Implantação do SAMU
O SAMU foi implantado no Brasil em 2003 e foi instalado no Acre em 2004 Com um quantitativo de 13 ambulâncias atendia a capital Rio Branco e os municípios do Baixo Acre. Já em 2007, passou por uma ampliação e foi implantado o serviço em Cruzeiro do Sul, abrangendo os municípios de Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Feijó e Tarauacá.
Em 2011 o SAMU no estado do Acre foi novamente ampliado, sendo implantado nos municípios de Porto Acre, Bujari e Capixaba.
“Atualmente a frota de veículos atende a todos os municípios de acesso terrestre e acesso aéreo que também são regulados pelo SAMU. E isso é um grande exemplo do compromisso da gestão com a saúde do estado,” enfatiza a coordenadora.
Nenhum paciente de Marechal Taumaturgo Porto Walter, Jordão, Santa Rosa vem para os hospitais regionais sem ser regulado pelo SAMU.
Um dos grandes desafios da Saúde no estado é atender os pacientes localizados nos municípios em que o acesso ocorre por meio de transporte aéreo, e quando há chamadas para essas localidades o SAMU regula e comunica o Transporte Fora de Domicílio (TFD) para providenciar transporte aéreo.
E mesmo com um custo muito elevado para o estado, à saúde estadual trabalha por meio do serviço do SAMU, e consegue manter o serviço de deslocamento via transporte aéreo para os quatros municípios que dependem exclusivamente de transporte aéreo, seja ele, frete simples, frete com médico ou com enfermeiro, dependendo da situação de cada paciente.