Saúde apresenta resultados da Rede Cegonha

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) através da coordenadora do Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha, Suilany Maia apresenta nos dias 29 e 30 de abril os resultados do 2º Ciclo Avaliativo das Maternidades no Âmbito da Rede Cegonha aos gestores. No Acre participaram da avaliação o Hospital das Clínicas Raimundo Chaar, Hospital da Mulher e da Criança do Juruá, Maternidade e Clínica de Mulheres Barbara Heliodora, Hospital Santa Juliana, Hospital João Câncio Fernandes e Hospital Dr. Sansão Gomes.

O objetivo é avaliar a situação da implementação das boas práticas de atenção ao parto e nascimento e orientar a repactuação de compromissos, visando a qualificação e implementação da Rede Cegonha nas regionais de saúde do Estado.

“O grupo funciona para discussão de problemas, propostas e providências para melhorias, visando usuários, gestores e profissionais” informa a coordenadora do Núcleo Materno-Infantil/Rede Cegonha, Priscylla Aguiar.

Em torno de 50 gestores e profissionais estão envolvidos no processo, entre eles: representantes do Ministério da Saúde, das maternidades e hospitais contemplados pela Rede Cegonha, Ministério Público, técnicos e gestores da Sesacre e Semsa Rio Branco.

A maior parte das diretrizes funciona de forma parcialmente adequada, principalmente na capital, onde o acolhimento é feito de forma eficiente segundo a mediana da adequação das diretrizes. O que apresenta maiores problemas no funcionamento é a gestão participativa e compartilhada.

A Rede Cegonha, que existe desde 2011, consiste numa rede de cuidado que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto, pós-parto, além de assegurar à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento.

Ana Paula da Cruz Caramaschi, consultora da saúde da criança do Ministério da Saúde, classifica a Rede Cegonha como uma mudança para o modelo obstétrico neonatal, e resgata o conceito de que o nascimento é algo natural, que tem que ser um processo da família e ele envolve gestão, ensino, os profissionais de trabalho, a comunidade, as mulheres que são alvo da assistência.

“O que a gente deseja é a mudança do modelo. Aquilo que a gente fazia antes através de evidências e de estudos, a gente percebeu que algumas práticas precisavam ser abolidas, não ser feitas mais, outras precisavam ser incorporadas, então é esse processo que a rede cegonha tem trabalhado.” justifica Ana Paula.

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