Saúde amplia vacinação com bivalente para pessoas entre 12 e 59 anos com comorbidades

O Ministério da Saúde (MS) ampliou a imunização com a vacina bivalente contra a covid-19 para pessoas entre 12 e 59 anos com comorbidades. No Acre, o Programa Nacional de Imunização (PNI) já encaminhou nota técnica com a recomendação aos municípios.

A nova recomendação é baseada na orientação do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foto: Odair Leal/Secom

Autorizada desde o último sábado, 1º, a nova fase é para quem já recebeu ao menos duas doses da vacina monovalente como esquema primário. A inclusão desse grupo se soma ao público prioritário que pode receber as doses da vacina bivalente.

A pessoa que deseja tomar a dose de reforço deve respeitar o intervalo mínimo de quatro meses da última dose recebida. Quem ainda não completou o ciclo vacinal, ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.

A vacinação é a principal ferramenta de combate à covid-19. Foto: Odair Leal/Secom

“As vacinas são seguras, eficazes e salvam milhares de vidas em todo o mundo. O público com comorbidades possui o sistema imunológico mais propício ao desenvolvimento de formas graves da covid-19. Por isso, convidamos a população para se vacinar e refrear os efeitos da doença”, destacou a coordenadora do PNI no Acre, Renata Quiles.

Confira a relação de comorbidades elencadas pelo MS para vacinação com a vacina bivalente

  • Arritmias cardíacas
  • Cardiopatias congênitas em adultos
  • Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar
  • Diabetes mellitus
  • Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas
  • Doença hepática crônica
  • Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
  • Doença renal crônica
  • Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
  • Hipertensão arterial resistente (HAR)
  • Hipertensão arterial estágio 3
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
  • Insuficiência cardíaca (IC)
  • Miocardiopatias e pericardiopatias
  • Obesidade mórbida
  • Pneumopatias crônicas graves
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
  • Síndromes coronarianas
  • Síndrome de Down e outras síndromes genéticas
  • Valvopatias

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