De janeiro a abril deste ano, foram registrados 310 casos de leptospirose no Acre, segundo dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Os números representam um aumento de 50,5% nos casos da doença, em relação a igual período do ano passado.
O aumento de notificações e de casos confirmados de leptospirose, principalmente na capital, pode ser explicado pelo período de enchente do Rio Acre que durou cerca de 40 dias e atingiu grandes áreas da cidade e pelo prolongamento do período chuvoso no estado.
Em contrapartida, o índice de letalidade está baixo, se comparado a 2010 (46 casos confirmados e cinco mortes) e 2011 (113 casos e quatro mortes). Até o momento, dois óbitos pela doença foram registrados em todo o estado.
“Estamos em maio e as chuvas ainda não cessaram. É fundamental o fortalecimento das ações de vigilância e controle, com enfoque nas ações de educação em saúde, ações de manejo ambiental, limpeza e higienização de ruas e espaços públicos, para que possa haver o controle da doença”, explica a gerente da Vigilância Epidemiológica estadual, Alissandra Santos.
Sintomas
Febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais, por meio de internação hospitalar.
Prevenção
Evitar acúmulo de lixo no quintal e manter a casa limpa, e evitar o contato com a água e lama de enchentes.