[vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”303951″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1507568920648{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Quem voa por cerca de uma hora de Rio Branco a Santa Rosa do Purus até pensa se tratar de um destino próximo e com uma logística simples. Entretanto, nem atenta que é ali por baixo – em meio à floresta amazônica -, pelo Rio Purus, a única forma de levar materiais e equipamentos para a construção civil.
E quando se trata de uma obra pública, que deve seguir todos os ritos da lei, as dificuldades tornam-se ainda maiores. Poucas empresas têm interesse em concorrer a uma licitação cujos insumos para os serviços precisam ser enviados em balsas – no inverno amazônico – para o início dos trabalhos apenas no verão. Isso sem falar no transporte de engenheiros civis, topógrafos e técnicos até a localidade.
Superadas essas etapas, Santa Rosa recebe as primeiras obras do Programa de Saneamento Ambiental Integrado do governo do Estado. Homens e máquinas executam os serviços de infraestrutura nas ruas do município.
Na divisa do Brasil com o Peru, a pequena cidade acreana tem atualmente cerca de seis mil habitantes, conforme estimativa do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar de estar entre os menores contingentes populacionais do estado, Santa Rosa tem crescido. Prova disso é que foi o município acreano com o maior crescimento populacional – 9,4%, entre 2011 e 2016, conforme o IBGE.
Juntos, Feijó, Manoel Urbano, Jordão, Tarauacá e Santa Rosa do Purus concentram 68% de todos povos indígenas acreanos, segundo a publicação Acre Em Números 2017.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”303956″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][vc_custom_heading text=”Terra da oportunidade” font_container=”tag:h2|font_size:50|text_align:center|color:%23ffffff” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:500%20bold%20regular%3A500%3Anormal”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1495050761512{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column][vc_column_text]Na terra onde predominam os povos Huni Kui [Kaxinawa] e Madija [Kulina], há também espaço para aqueles que vieram de outros lugares tentar a vida.
É o caso do Edmilson Marinho, que saiu de Acrelândia, em 2009, com uma visão empreendedora. Ele começou revendendo roupas do pai, que trabalhava com confecções em Acrelândia. Logo se deparou com uma oportunidade de mercado e abriu o próprio negócio.
“Vi que não havia uma loja de roupas, e vim para cá revender. Em Acrelândia eu trabalhava como magarefe [pessoa que separa a carcaça e as carnes do boi], e Santa Rosa me deu a oportunidade de ser uma pessoa autônoma, independente, de ter uma projeção de vida melhor”, conta Marinho.
O vendedor de confecções se mostra animado ao ser perguntado sobre as vendas em 2017, um ano de crise financeira em grande parte do país. “Primeiro, a infraestrutura da cidade. Segundo, o dinheiro que está circulando. Com mais pessoas trabalhando, a expectativa muda, porque uma obra grande como essa mexe com o sentimento de todo mundo. Ninguém nunca tinha visto um trabalho desse tamanho dentro de Santa Rosa do Purus”, explica.
Natural de Sena Madureira, Júlio Costa também optou por morar na pequena cidade há nove anos e viu Santa Rosa crescer ao longo desse período. “Está cada vez melhorando mais, agora com essas ruas. Aqui em frente à minha casa, que vai ficar toda pavimentada, com esgoto, tudo prontinho, acredito que vai ficar bem melhor”, completa com otimismo e um sorriso no rosto.
As equipes trabalham na etapa de construção da rede de drenagem em frente à casa do motorista, de 59 anos. Depois, será a vez da rede de esgoto e da pavimentação em seguida. “É muito bom para a comunidade, porque esgoto é prioridade em uma cidade e nós ainda não temos aqui. A gente vai ter saúde, né? Eu acredito que vai ficar muito bom”, comemora Costa.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”303950″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][vc_custom_heading text=”Construindo dias melhores” font_container=”tag:h2|font_size:50|text_align:center|color:%23ffffff” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:500%20bold%20regular%3A500%3Anormal”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1495050761512{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column][vc_column_text]E há também quem passou a construir um novo futuro após o início das obras. Trabalhando na construção há pouco mais de um mês, Evenilson Dias Pereira, 35, estava desempregado fazia quase quatro anos.
“Sem trabalho fica ruim! Depois que chegou aqui a obra, tem um monte de pai de família que está trabalhando. Tendo trabalho a gente consegue as coisas da gente, os objetivos”, explica Pereira.
Ele reconhece que seu trabalho, por mais simples que pareça, faz parte dessa história de mudança do cenário do lugar onde vive. “É muito importante para a cidade ter uma obra dessa. Eu me sinto honrado e feliz de estar trabalhando aqui. O serviço vai indo bem, não tenho do que reclamar.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”303944″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][vc_custom_heading text=”Sobre as obras” font_container=”tag:h2|font_size:50|text_align:center|color:%23ffffff” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:500%20bold%20regular%3A500%3Anormal”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1495050761512{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column][vc_column_text]Santa Rosa do Purus recebe um total de R$ 20 milhões em investimentos na infraestrutura. O município, criado em 28 de abril de 1992, ainda não tem rede de coleta e tratamento de esgoto nem aterro sanitário. Ambos serão construídos pelo governo do Estado nesta que já é considerada a maior ação do poder público na cidade.
A obra, coordenada pelo Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), busca criar um novo conceito de cidade isolada sustentável, com foco na preservação do meio ambiente e na melhoria da qualidade de vida.
“Estamos neste momento concentrados em duas frentes: construindo as redes de drenagem de águas pluviais e início da implantação da redes de esgoto. Ainda em outubro iniciaremos a ampliação da rede de água”, afirmou o presidente do Depasa.
Além disso, no ano que vem, serão pavimentados com tijolos cinco quilômetros de ruas para circulação com mais dignidade e 50 banheiros para famílias de baixa renda. Também serão construídos uma rampa e um terminal de transbordo para quem depende do Rio Purus para o transporte de cargas.
“A rampa com os terminais de transbordo e armazenamento são dê importância vital para a cidade. Todo a produção e abastecimento de gêneros alimentícios e demais mercadorias, chegam pelo rio e embarcações. Esses equipamentos vão facilitar a vida do comércio, dos ribeirinhos e pequenos produtores”, conclui Magalhães.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=8Kh0RqWK0Dw”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”Texto e Diagramação: Andrey Santana | Fotos e Vídeo: Andrey Santana e Kennedy Santos/Secom ” border_width=”4″][/vc_column][/vc_row]