Saiba quais são as doenças mais comuns durante as enchentes

Leptospirose, hepatites A e E, e tétano estão entre as doenças que mais ocorrem (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Leptospirose, hepatites A e E, e tétano estão entre as doenças mais frequentes (Foto: Luciano Pontes/Secom)

A água da enchente é contaminada e pode transmitir doenças respiratórias, diarreias, hepatites, tétano e leptospirose. Por esse motivo, a recomendação das autoridades de saúde é de que as pessoas evitem o contato com a água e a lama.

Leptospirose

É uma doença causada pela bactéria leptospira. Está presente na urina, principalmente de ratos, mas cães e gatos também podem transmitir a enfermidade. O contágio se dá através da pele ou partes internas da boca e dos olhos.

Os sintomas são parecidos com os da gripe e demoram até 30 dias para aparecer, depois do contato com a água contaminada. Febre, dor de cabeça, dor pelo corpo e na barriga da perna, vermelhidão nos olhos e pele amarelada (icterícia) são alguns dos sintomas da doença. A leptospirose é grave, mas tem cura, se tratada a tempo.

Doenças respiratórias

São doenças infectocontagiosas causadas por bactérias, vírus ou fungos, transmitidas por meio das vias respiratórias.  Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca ou com catarro, coriza, dor na cabeça e na garganta, e cansaço.

As doenças respiratórias podem ser prevenidas lavando as mãos com água e sabão após usar o banheiro, tossir, espirrar, antes das refeições e antes de tocar olhos, boca e nariz.

Hepatites A e E

Doenças virais que causam inflamação no fígado. Os sintomas são febre, náusea, fraqueza, falta de apetite, coloração amarelada na pele e nos olhos, urina e fezes esbranquiçadas, mas podem se apresentar de forma assintomática (sem sintomas).

A transmissão se dá por ingestão de água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra. Há vacinas para a hepatite A. A hepatite E não tem vacina e ocorre mais durante as enchentes.

Tétano

As enchentes podem propiciar uma maior exposição das pessoas a ferimentos: o que torna maior a possibilidade de contaminação pela bactéria Clostridium tetani, liberando toxinas que causam espasmos musculares generalizados, agitação, dificuldade para engolir, irritabilidade, dor na cabeça e na garganta, febre, calafrios, convulsões e rigidez do pescoço e membros. O tratamento é feito por meio de antibióticos e deve ser iniciado assim que os sintomas aparecerem.

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