“O legal é ver a reação das pessoas. Elas ficam impressionadas que com pouca idade, como é o nosso caso, já conseguimos montar esses pequenos materiais” conta Guilherme de Souza, 13 anos aluno do 70 ano da Escola Sesi. Ele e os colegas estão participando da terceira edição da Viver Ciência e trouxeram os robôs desenvolvidos durante as aulas.
Juntamente com a colega, ele montou um robô detector de linhas. Ele funciona da seguinte forma: uma linha da cor preta, simples, feita com fita foi colocada em cima da mesa, o robô é capaz de detectar a linha e assim, passa por cima dela no movimento de ida e vinda. O aparelho foi montado com apenas três peças, um motor, peças lego e um programador. Por meio de um aplicativo e esses três elementos, o aparelho funciona perfeitamente. O processo de montagem levou cerca de trinta minutos e contou com a ajuda de colegas e supervisão do professor.
“Eu sempre gostei de robótica, o professor me chamou para representar a turma e eu vim apresentar o nosso trabalho”, afirma Guilherme. Ele diz que gostou da mostra e pretende voltar mais vezes. “O Viver Ciência é muito interessante porque vemos variadas coisas que estão no nosso dia a dia como, por exemplo, o álcool da melancia que eu vi e achei muito interessante.”
Gabriela Leite, também aluna do 80 ano, montou um robô com as instruções do computador e indicações do livro. O interesse pela área cresceu com o incentivo dos colegas e professores. “O meu interesse pela área começou no quinto ano, e depois eu me desinteressei porque achei que era difícil, mas depois eu vi que não era esse mostro e era só me dedicar”, diz.
O robô apresentado por ela foi programado para subir e descer rampas personalizadas. Além de apresentar seus trabalhos os alunos puderam conferir a exposição de outros trabalhos e artefatos científicos. “O Viver Ciência é legal porque podemos conhecer diversos trabalhos e são temas que muitas vezes não estudamos ainda, isso é legal”, finaliza.
Além da escola SESI, o Instituto de Matemática Ciências e Filosofia (IMCF) e a Escola Lourenço Filho levaram trabalhos relacionados à robótica ao Viver Ciência 2017.