Capital acreana completa 129 anos nesta quarta-feira vislumbrando o progresso e desenvolvimento
Ao completar 129 anos de fundação, a cidade de Rio Branco, que recebeu este nome em homenagem ao Barão do Rio Branco, hoje é uma capital bem diferente daquela que nasceu às margens do Rio Acre e um dia se chamou Penápolis. Ao longo da última década, a capital acreana se organiza urbanisticamente e vislumbra o progresso com investimentos feitos pelo governo do Estado em industrialização, infraestrutura e políticas sociais que promovem a inclusão da população.
Aos poucos o povo foi retomando o orgulho de viver numa terra que foi como uma mãe e foi o recomeço para inúmeros nordestinos que vieram para o Acre com a esperança de dias melhores. A maioria desses imigrantes constituiu família nas cidades que margeiam o Rio Acre e ajudaram a construir o Estado e sua história marcada por um povo lutador.
Quem chega à capital acreana logo se depara com edificações dignas de grandes metrópoles e que são referências para outros Estados, como a Biblioteca Pública, com suas modernas instalações e internet wifi da Floresta Digital gratuita, e a OCA (Organização de Centros de Atendimento ao Cidadão), que agrega 36 órgãos distribuídos entre as esferas municipal, estadual e federal e oferece 500 diferentes serviços em um único prédio com toda comodidade e infraestrutura necessárias.
Mas há também edificações históricas, como o Palácio Rio Branco, construído em 1930, e construções que chegam a desafiar a engenharia, como a ponte Juscelino Kubitschek, mais conhecida como Ponte Metálica, que teve sua obra iniciada em 1969 e foi inaugurada em 1971.
A Ponte Metálica na época de sua construção foi criada para que pudesse ser elevada em sentido vertical e, assim, permitir que embarcações de grande porte trafegassem pelo rio Acre. Atualmente, partes da ponte que seriam utilizadas para sua elevação foram restauradas e colocadas em exposição no Mercado Velho.
Outro ponto que marca a contemporaneidade e a história do Estado é o Mercado Velho, que foi revitalizado e em suas paredes há relatos da História do Acre.
Arquiteta, a primeira-dama Marlúcia Cândida observa que Rio Branco é uma cidade que sempre foi feita com muito carinho por seus munícipes e por seus governantes. “Em alguns momentos esse carinho pela cidade pode até ter se excedido, mas nós sabemos que tudo é sempre construído com muito carinho por todos os envolvidos”, ressalta Marlúcia Cândida.
Mais valorização – Os bairros Seis de Agosto e Cadeia Velha estão entre os mais tradicionais da capital acreana. Ambos ganharam novos ares urbanísticos com a construção da Quarta Ponte e da Avenida Amadeo Barbosa, que modificou o trânsito da cidade para quem se desloca entre o Primeiro e o Segundo Distrito da capital, e ainda tornou-se um ponto de referência para as festas populares promovidas pelo governo do Estado, como por exemplo, o Carnaval do Povo, o Arraial Cultural e o Réveillon do Povo, que acontecerá pela primeira vez este ano na Amadeo Barbosa.
Aos 129 anos, a cidade se reorganiza no trânsito com ações promovidas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para acompanhar o crescimento populacional e dos veículos que trafegam nas ruas e avenidas.
Também há inúmeros investimentos na área de saúde, com a ampliação e reforma de unidades de saúde referência, como o caso dos investimentos que foram feitos no Hospital das Clínicas, no Hospital de Urgência e Emergência (Huerb) e ainda a construção do Hospital de Traumato-Ortopedia de Rio Branco.
A infraestrutura viária também faz parte dos avanços conquistados pela capital acreana, com a pavimentação de ruas por meio do programa Ruas do Povo, que visa pavimentar ruas de toda a cidade e levar mais mobilidade para milhares de famílias que enfrentam lama e poeira.
Galeria de imagens