Rio Branco sai do risco de epidemia de dengue, mas segue em estado de alerta

O último Levantamento de Índice Rápido (LIRAa) para Aedes aegypiti, realizado em Rio Branco no período de 18 a 21 de junho, demonstra que houve redução de 37,76% na infestação pela doença em relação ao último levantamento realizado em março. Segundo o LIRAa, três em cada 100 imóveis de Rio Branco ainda têm a presença da larva do mosquito transmissor. Com isso, Rio Branco passa da situação de risco de “epidemia” para “alerta”.

Ainda segundo o levantamento, os depósitos predominantes da larva do mosquito são as caixas d’água no nível do solo. O LIRAa tem como objetivo mensurar os níveis de infestação do mosquito transmissor da Dengue, e a partir destas informações orientar a tomada de decisão e definição de estratégias por parte da gestão, juntamente com outros indicadores que norteiem a gestão para as ações de controle da dengue.

Durante a 26ª Semana Epidemiológica (SE) –  de 23 a 29 de junho de 2013 – foram notificados 34 casos suspeitos de dengue, oito casos a menos que o registrado no mesmo período de 2012.

Para a gerente da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Thayna Holanda, os resultados obtidos são frutos do esforço conjunto entre governo do Estado e Prefeitura de Rio Branco, empenhados em diminuir a infestação do mosquito transmissor e, consequentemente, o número de casos notificados de Dengue. “Em 2012 e 2013, até o momento, não foi notificado nenhum óbito por dengue e nenhum caso grave da doença”, ressalta.

Ações como as Atividades de Ponto Estratégico (PE’s), que estão sendo trabalhadas quinzenalmente, em 2 ciclos mensais, através de levantamento e controle químico e a distribuição de tampas de caixa d’água tem colaborado para a diminuição no número de casos da doença.  Até a 18ª SE foram distribuídas e instaladas mais de 2 mil tampas de caixas d’água de 500 litros e pouco mais de 800 tampas de mil litros.

Outras atividades importantes são a Ação de Inverno, lançada em janeiro de 2013 pelo governo e prefeitura, para recolhimento de lixo e entulho nas ruas da capital; e a contratação dos agentes da comunidade, que buscam sensibilizar a população através de ações de educação em saúde.

De acordo com Thayna, esse é o momento de intensificar todas as ações para que, quando chegar o inverno, não haja risco de aumento nos casos de dengue. Ela enfatiza também que a população deve continuar vigilante, mantendo as recomendações do governo e da prefeitura para prevenir-se da doença. “Apesar de a situação epidemiológica ser favorável, a população deve estar atenta à formação dos criadouros do vetor”, finaliza.

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