O primeiro trimestre deste ano marca o início do auge da estação chuvosa no sul da Amazônia.
Nos últimos 30 dias, a capital do Acre, Rio Branco, recebeu um volume acumulado de 523 milímetros, de acordo com os dados da Coordenação de Defesa Civil Municipal.
Com a média pluviométrica de 89% acima do esperado para o período, as frentes de chuvas nas cabeceiras do Rio Acre provocaram sua elevação. Na manhã desta terça-feira, 31, ele chegou à marca de 11,11 metros.
“O manancial deve apresentar uma estabilidade, em virtude de as regiões de Assis Brasil e Brasileia terem registrado um nível de água com menos de quatro metros, informa o coordenador da Defesa Civil Municipal, George Santos.
O plano de contingência para controle de enchentes da capital foi apresentado pela prefeitura e pelo governo do Estado e passa a entrar em prática quando o manancial atingir a cota de 12 metros, com ações estratégicas e desenvolvimento dos cronogramas técnicos.
“Contudo, é importante ressaltar que a cota de alerta é de 13,50 metros, e a de transbordamento, de 14 metros. Nesse sentido, seguimos monitorando os igarapés e as áreas de risco da capital, uma vez que a previsão aponta que nos dias 2 e 3 de fevereiro, poderão ocorrer fortes chuvas”, destaca George Santos.
Abastecimento
O Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), órgão responsável pela distribuição de água em Rio Branco, informa que nas últimas semanas problemas técnicos em bombas das estações de tratamento de água (ETAs) provocaram uma redução no processo de abastecimento.
Com a intervenção dos técnicos da autarquia, o fluxo na ETA I foi estabelecido, enquanto na ETA II o processo de distribuição voltará à normalidade após a conclusão dos serviços, porém, sem maiores danos aos consumidores.