Rio Acre deve apresentar vazante nos próximos dias, afirma Defesa Civil

O rio Acre em Brasileia, interior do Acre, transbordou na última quarta-feira, 8, chegando a ultrapassar a cota de inundação que é de 11,40. Mesmo com a necessidade de retirada de 50 famílias naquele município, a tendência, de acordo com a Defesa Civil, é retroceder como já vem acontecendo nas últimas horas. Na manhã desta quinta-feira, as águas já haviam baixado para 9,20 metros.

Com a vazante nas cabeceiras, a tendência do rio Acre em Rio Branco é continuar subindo. Três famílias precisaram ser retiradas de suas residências no bairro Ayrton Sena e outras duas do bairro Base, em Rio Branco. A orientação é que as famílias, caso precisem se retirar, se alojem em casas de parentes para serem melhor acomodadas, mas caso seja necessário, abrigos foram construídos no parque de exposições da capital.

Rio Acre deve apresentar aumento do nível em Rio Branco em razão da vazante no interior Foto: Diego Gurgel

“Neste momento o que pedimos às famílias é cautela, paciência e que zelem pela segurança. É um período que não se pode negligenciar e todo cuidado é pouco para evitar acidentes ou tragédias. Nós estamos acompanhando de perto a situação dos rios e divulgamos a medição a cada três horas. A Bacia do Rio Acre só se elevou em Rio Branco. Nos demais municípios por onde passa – Brasileia, Assis Brasil e Epitaciolândia  – houve vazante”, explicou o major Falcão, do Corpo de Bombeiros.

Neste período de cheia, as famílias que ficam suscetíveis à ação das águas precisa redobrar os cuidados, principalmente com crianças, em razão do aparecimento de animais peçonhentos. Além disso, deve-se evitar contato com a água e locais energizados.

Bombeiros orientam que população evite contato com a água em razão dos riscos de serem contaminados com doenças Foto: Odair Leal

“Nesta época de cheia, o Corpo de Bombeiros atende às mais diversas situações que podem ser evitadas. Orientamos que evitem o contato com a água pois correm o risco de serem contaminados com doenças. Também registramos problemas com animais peçonhentos que neste período procuram locais secos e quentes para se abrigar entrando em residências. Evitem andar em locais que estejam cobertos por água e não tenham visibilidade, acontece de pessoas serem sugadas por bueiros e olho d’água, entre outros perigos, tudo pode acontecer e, sobretudo, a segurança precisa vir em primeiro lugar”, finalizou Falcão.

 

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