Sete famílias estão abrigadas no parque de exposições à espera da redução do nível das águas para voltarem a suas residências
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De acordo com o chefe da Defesa Civil municipal, coronel Gilvan Vasconcelos, as cabeceiras do rio Acre apresentam estabilidade e o Riozinho do Rôla, que estava com o nível bastante alto no fim de semana, teve uma redução de mais de três metros (Foto: Sérgio Vale/Secom)
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Depois de ter ultrapassado no fim de semana a cota de transbordamento (14 metros), o rio Acre apresentou sinais de vazante na manhã desta segunda-feira, 4. Na medição feita pela Defesa Civil municipal, o rio estava marcando 13,89 metros, 39 centímetros acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros.
De acordo com o chefe da Defesa Civil municipal, coronel Gilvan Vasconcelos, as cabeceiras do rio Acre apresentam estabilidade e o Riozinho do Rôla, que estava com o nível bastante alto no fim de semana, teve uma redução de mais de três metros. “Ainda estamos acima da cota de alerta, mas acreditamos que o rio vá baixar mais a partir de hoje”, afirma o coronel.
Durante o fim de semana, sete famílias chegaram a ser abrigadas no parque de exposições Marechal Castelo Branco. Elas são moradoras dos bairros Ayrton Senna e Seis de Agosto. São esses os dois primeiros bairros a alagar, pois estão localizados em regiões mais baixas da cidade.
Gilvan Vasconcelos lembrou que a prefeitura de Rio Branco tem atuado em parceria com o governo do Estado para garantir rápido atendimento às famílias atingidas. “Temos um plano de contingência que foi elaborado já há alguns meses e estamos prontos para agir caso o rio volte a subir e venha desabrigar mais famílias”, afirmou Vasconcelos.
No sábado, o governador Tião Viana e o prefeito Raimundo Angelim percorreram as regiões mais afetadas. De barco, Viana e Angelim estiveram nas regiões mais baixas do Seis de Agosto e do Ayrton Senna. Naquele momento, a situação do rio ainda era estável. Mesmo assim, os dois determinaram que equipes de Defesa Civil se mantivessem em alerta constante.
