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 Foram enviados para a cidade 100 colchões de solteiro, 200 cestas básicas junto com leite em pó e 400 kits de alimentação infantil (Angela Peres/Secom) |
A expressiva quantidade de doações arrecadadas pelo Projeto Acre Solidário para os desabrigados pelas cheias dos rios acreanos em todo o Estado não para de ser organizada e distribuída. Dessa vez, foi a população ribeirinha de Porto Acre que recebeu os sacolões organizados, nesta terça-feira, 13.
Cerca de 200 cestas básicas e outros materiais foram levados de Rio Branco para a prefeitura do município, onde seguiram para distribuição.
A área urbana de Porto Acre não sofreu com a enchente do Rio Acre, mas sua população ribeirinha foi bastante castigada, destruindo também a área de produção agrícola de vários moradores. Foram enviados para a cidade 100 colchões de solteiro, 200 cestas básicas junto com leite em pó e 400 kits de alimentação infantil. A partir das doações e aquisições do governo, está sendo possível montar cada cesta básica com 19 itens de primeira necessidade, com peso de até 20 quilos por sacolão.
Os alimentos doados foram estocados no galpão da Conab, que numa parceria também com o Exército virou um centro de triagem. O Exército presente no Estado é responsável pela contagem, registro e controle da saída dos alimentos. As inúmeras doações recebidas são cadastradas e o controle de entrada e saída é rigoroso, também numa forma de prestar contas para a sociedade. “As pessoas foram muito generosas. Além das empresas, grupos organizados, todo mundo contribuiu bastante e hoje estamos com esse galpão cheio”, conta a responsável pela área social do Acre Solidário, Walnizia Cavalcante.
Ainda ontem, a cidade de Brasileia também recebeu diversas doações de cestas básicas e materiais de limpeza. Até o começo de março, mil cestas básicas haviam sido entregues em Brasileia, 150 para Manoel Urbano; 530 para Porto Acre, 680 para Sena Madureira, 40 para Xapuri, 190 para Santa Rosa do Purus, 700 para Assis Brasil e 898 para comunidades ribeirinhas de Rio Branco. Com a chegada de mais doações de outros Estados e do governo federal, esse número de ajuda para quem tanto sofreu vai aumentar.
