Revista da Gol destaca os enigmáticos geoglifos do Acre

Coluna de Arthur Veríssimo fala dos sítios arqueológicos em estrutura de terra "feitas com muita perfeição"

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Existem várias teorias para o surgimento desses sítios arqueológicos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A coluna "Achados do Veríssimo", produzida pelo jornalista Arthur Veríssimo, da Revista Gol, destaca em sua última edição os geoglifos do Acre, grandes estruturas de terra construídas entre 800 e 2,5 mil anos passados. A revista é uma publicação da Gol Linhas Aéreas, distribuída  nos vôos da companhia.  Para o jornalista, "um sobrevôo ao redor dos desenhos é a pedida certa para os curiosos".

Com o título "marcas do passado", Veríssimo fala de Rio Branco como uma cidade tranqüila e hospitaleira. "Já no desembarque o viajante percebe que chegou a um lugar diferenciado. O aeroporto é organizado, moderno e eficiente. A estrada que leva para a cidade é bem iluminada e possui um asfalto impecavelmente uniforme", diz o texto.

Os sítios arqueológicos conhecidos popularmente como geoglifos são desenhos geométricos  com formas variadas -círculos, quadrados, octógonos -com dimensões que os tornam um mistério para a ciência: alguns possuem vala com profundidade de até 4,5 metros  e até 250 metros de diâmetro.

São várias as teorias para a função (ou funções) dos geoglifos. A mais recente, formulada pelo cientista Franklin Levy, que participou das incursões pioneiras, diz que a movimentação de terra pelos índios pré-colombianos nesta parte da Amazônia serviria para rebaixamento do lençol freático. Ou seja, esses povos buscariam "domar" as águas para que conseguissem morar, produzir alimentos e realizar outras atividades. Há teses que apontam uso defensivo. Outras para celebração religiosa. "Entre tantos enigmas, teorias e especulações, o que parece ser mais convincente é mesmo a tese de que as estruturas  serviam de açudes quando a floresta tropical era uma imensa savana", conclui Veríssimo.

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