Representantes do governo do Estado realizaram, na última semana, uma missão para apresentar as potencialidades do agronegócio no Acre para grandes empresários do setor, localizados nos estados de Minas Gerais e Paraná.
A comitiva foi encabeçada pelo presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Tião Bocalon; o diretor de produção da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa), Nilton Bayma; e o diretor de indústria da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Ernane Negreiros.
A primeira parada foi em Araguari (MG), onde conheceram a Soier Madeira, empresa especializada em tratamento de eucalipto e produção de mudas de mogno africano, madeira extremamente comercializada para os Estados Unidos e Europa, sendo uma opção estudada para proposta de reflorestamento no Acre.
Os gestores acreanos ainda foram recebidos na Trebeschi, maior empresa da América Latina no ramo da comercialização de tomates e outros produtos hortícolas, onde convidaram os investidores a conhecer as potencialidades agrícolas do Acre, recebendo o sinal positivo de uma agenda no estado para os próximos meses.
A visita em Araguari se encerrou em uma reunião com membros da Associação de Cafeicultores de Araguari (ACA) e Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Coocacer), onde foi apresentado aos produtores da região o grande potencial do Acre no café e que o estado agora está de portas abertas para o desenvolvimento do agronegócio.
“A todos eles levamos a mensagem de uma nova política de desenvolvimento no governo do Gladson Cameli, e que nos visitem para conhecerem nossos potenciais no agronegócio”, destaca Nilton Bayma.
O potencial da agroindustrialização
Já em Cianorte (PR), a comitiva acreana visitou as sedes das agroindústrias Pinduca e Amafil, as duas maiores empresas brasileiras do ramo de beneficiamento de mandioca em farinha e fécula.
O presidente da Emater, Tião Bocalon, declarou que a visita foi bastante proveitosa, destacando, principalmente, uma resposta da Pinduca em fazer uma visita de prospecção de negócios no estado. Ainda assim, ele atentou para o fato de que mesmo o Acre tendo a maior produtividade de mandioca do país, o estado está bastante distante de um alto nível de agroindustrialização do produto.
“Mostramos que o Acre é uma nova fronteira agrícola, o maior potencial agrícola da Amazônia, segundo um pesquisador da Embrapa de Rondônia. Se aqui temos a maior produtividade de mandioca e não temos agroindústrias grandes é porque elas não tiveram a segurança para investir. Mas o governo Gladson Cameli vai mudar isso. Nós vamos dar segurança e oportunidade para o desenvolvimento do agronegócio em nosso estado”, conta Bocalon.