A coordenadora do Proacre no Banco Mundial (BIRD), Adriana Moreira, acompanhada por representantes da equipe do banco, composta pelo especialista em Saúde Fernando Lavandez, economista agrícola Luis Dias e a especialista Sênior Desenvolvimento Humano Maria Madalena dos Santos, está no Acre para avaliação dos resultados do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (Proacre).
A missão faz parte de um processo do banco, que realiza acompanhamentos e avaliação dos vários avanços feitos na implementação do programa. O Proacre, financiado pelo Banco Mundial, vem sendo executado pelo governo do Estado desde 2009 e alcançou resultados positivos na área de educação, saúde e produção.
Agora, o Proacre entra em sua segunda fase com o Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (PROSER), que se trata de um financiamento adicional, alcançando o montante de R$ 187,5 milhões em investimentos. “O PROSER, que está em preparação acelerada, e inclui, principalmente, entre as ações novas essa questão de água e saneamento nos quatro munícipios isolados, então nós estamos tendo reuniões com o Depasa, com a Seop pra definir os projetos, e tem essa perspectiva dessa nova operação para o estado”, explica Adriana Moreira.
O PROSER tem como objetivo promover a inclusão socioeconômica e ambiental de áreas isoladas e vulneráveis, beneficiando mais de 155 mil famílias em todo o estado, assegurando assim o desenvolvimento econômico comunitário sustentável das famílias acreanas em situação de pobreza.
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Em fevereiro de 2013 o governo do Estado realizou audiência pública com a comunidade dos quatro municípios de difícil acesso, para alinhar demandas do PROSER (Foto: Assessoria Seplan)
A previsão para o início de execução do programa é para setembro desse ano, como explica Adriana Moreira, “Nós temos o cronograma pra setembro, mas tem vários passos a serem cumpridos, depois que a gente prepara a proposta técnica, tem que aprovar tanto internamente no banco, como aprovar o contrato, a gente vai negociar com o Ministério do Planejamento, da Fazenda, da Secretaria do Tesouro Nacional e também uma aprovação do Senado, então todos esses são passos que demandam tempo e por isso que a gente tá com o cronograma um tanto apertado”. Os investimentos em saneamento ambiental integrado e atividades de geração de renda serão feitos em quatro municípios com menores índices de IDH e também considerados os de mais difícil acesso: Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Mais de 34 mil pessoas serão beneficiadas com as ações. Compartilhe:
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