Representando o Acre pela Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Acre (CDSA), o presidente José Luiz Gondim e a diretora de projetos da companhia, Rosangela Benjamim, participaram do evento “Degradação das florestas amazônicas: um diálogo entre ciência e sociedade em busca de soluções”, realizado esta semana, no campus de pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (PA).
No evento de abertura, foram discutidas ações entre governo, pesquisadores e comunidade, em busca de soluções conjuntas para mensurar degradação e redução de emissão de carbono na Amazônia. Essa discussão, segundo Gondim, deve ser fortalecida para trazer soluções e reduzir riscos, desenvolvendo uma economia de baixa emissão no estado.
O evento também contemplou um workshop sobre soluções para o monitoramento e controle da degradação florestal na Amazônia, com cientistas em pesquisas espaciais e ambientais, com foco em degradação, desmatamento e queimadas, sob a coordenação do pesquisador da Universidade de Lancaster, Jos Barlow.
“Para o Estado, essa participação junto a pesquisadores é de suma importância para fortalecer as estratégias de qualificação e capacitação de técnicos e servidores públicos em MRV do Sisa, que vem sendo apoiado pela CDSA e IMC, com objetivo de aprimorar os protocolos na contabilidade das emissões de CO2 e monitoramento dos ativos ambientais do sistema de Redd+ Jurisdicional do governo do Acre”, enfatizou Gondim.
O diretor de Meio Ambiente da Secretaria de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre (Semapi), André Pellicciotti, apresentou políticas que estão em implementação no Acre com o intuito de reduzir a degradação florestal.
“Foi destacada a importância da pesquisa com indicadores confiáveis e elementos que possam ser utilizados para a tomada de decisão, na realização dos projetos para diminuição das áreas de degradação florestal na Amazônia”, expõe o diretor.
Ao fim do encontro, foram elaboradas recomendações e estratégias para fortalecer a integração entre cientistas e gestores, quanto à implementação de um programa de mensuração de degradação florestal.
O evento foi promovido por um conjunto de instituições governamentais e não-governamentais, como Embrapa Amazônia Oriental, Museu Paraense Emílio Goeldi, Universidade de Lancaster (Reino Unido), Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Woodwell Climate Research Center, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e governo do Estado do Pará.