Representantes de centros de recuperação e poder público discutem propostas para o tratamento de dependentes químicos

Durante encontro Nilson Mourão  falou sobre levantamento que está sendo feito pelo governo sobre o uso de drogas no estado (Foto: Assessoria Sejudh)

Durante o encontro, Nilson Mourão falou sobre levantamento que está sendo feito pelo governo sobre o uso de drogas no Estado (Foto: Assessoria Sejudh)

Após o seminário Por Uma Justiça Terapêutica, promovido na segunda-feira, 16, representantes do poder público, centros de reabilitação, ex-presidiários e ex-dependentes químicos estiveram reunidos com o objetivo de intensificar os debates e garantir o apoio do governo às entidades que tratam de dependentes químicos.

A ex-dependente química Maria S. conta que, depois de ser reabilitada, passou a viver pela causa e hoje trabalha como voluntária na Casa de Recuperação Caminho de Luz, onde, através da sua experiência, ajuda outras pessoas a abandonar as drogas.

Os representantes das casas de reabilitação cobraram apoio do governo para as ações de implantação de uma justiça terapêutica no Acre. “É importante que o Estado invista nas instituições de reabilitação para que melhore a situação da sociedade que sofre com os problemas da dependência química”, ressaltou o deputado federal por São Paulo Genivaldo Carimbão.

O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, informou sobre as ações do governo no combate às drogas no Acre. “Um relatório está sendo realizado para termos uma noção de quais as drogas utilizadas no Estado e também para avaliar como está o funcionamento dos centros de reabilitação. Com esses dados em mãos, vamos traçar um plano concreto para garantir a execução de políticas públicas para o tratamento de dependentes químicos”, pontuou Mourão.

O seminário fez parte da programação da 1ª Marcha Contra o Crack e Outras Drogas. Vários representantes da sociedade civil e do poder público estiveram unidos na caminhada simbólica, na qual foram ditas palavras de ordem em favor da vida e não às drogas. Internos de clinicas de reabilitação para dependentes químicos, estudantes e membros de várias igrejas evangélicas e católicas participaram da marcha.

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