Com objetivo de reforçar a importância do apoio internacional para a conservação das florestas e melhoria de vida dos povos da floresta, a diretora do portfólio de Floresta do Fundo Investimento Climático (ICF) do Reino Unido no Brasil, Érika Melhoranse Gouveia, visitou a Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, em Xapuri (AC), nesta quinta-feira, 11.
Erika Gouveia conheceu uma das iniciativas financiadas pelo Reino Unido, por meio do Programa REM, que concede incentivo financeiro às famílias que têm como principal fonte de renda o extrativismo.
No Acre, o Programa REM beneficia aproximadamente 600 extrativistas como o pagamento regular de subsídio para a borracha.
A agenda foi conduzida pela coordenadora geral do Programa REM Acre, Marta Azevedo, e a diretora executiva do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Jaksilande Araújo, e Elsa Mendoza, da consultoria internacional para a implementação do Programa REM Acre – Fase II.
A secretária executiva da governança do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa) no IMC, Andreia Reis, e o soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC), Gerbson Francisco Nogueira Maia, também acompanharam a agenda.
A comitiva contou com uma visita à propriedade do ativista ambiental e primo de Chico Mendes, Raimundo Mendes, o Raimundão. O líder ambientalista relembrou os embates, desafios e conquistas ao lado do líder Chico Mendes.
Raimundão Mendes reforçou a importância da continuidade do apoio internacional, incluindo o Reino Unido, para o prosseguimento das políticas públicas de conservação e valoração das florestas e fez considerações importantes para novos projetos que unam a conservação com a melhoria de vida nas comunidades.
Em seguida, a diretora ICF do Reino Unido no Brasil visitou a Casa de Chico Mendes e a sede do 8° Batalhão do Corpo de Bombeiros de Xapuri, que também conta com apoio financeiro do REM para ações de enfrentamento e combate ao desmatamento ilegal.
Ao falar da parceria internacional, Érika Gouveia reforçou o compromisso do Reino Unido na destinação de mais de R$ 3 bilhões ao Brasil para projetos voltados à proteção do clima e da natureza para acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.
Ela lembrou que, no ano passado, o chanceler britânico James Cleverly, em agenda oficial no Itamaraty e Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), firmou a parceria Reino Unido-Brasil para um Crescimento Verde e Inclusivo.
A iniciativa prevê investimentos em florestas, compartilhamento de conhecimentos, colaboração política e apoio a programas de agricultura sustentável , finanças climáticas e transição energética.