Representantes de órgãos municipais e estaduais ligados à educação e ao trânsito estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 9, na prefeitura de Rio Branco, para traçarem estratégias para o projeto Vida no Trânsito, coordenado pelo Ministério da Saúde.
“Esse projeto iniciou-se em 2010, com foco no combate a fatores de riscos nacionais, principais causadores de acidentes de trânsito, que ficaram estabelecidos em velocidade e mistura de bebida e direção”, explicou o assessor do Ministério da Saúde, Otaliba Libane.
Primeiramente é necessário instaurar uma comissão intersetorial, composta por representantes de instituições ligadas ao trânsito, saúde e educação. Em seguida, será elaborado um projeto contendo o plano de ação anual. Outra coisa importante a ser realizada é a qualificação das informações sobre acidentes, que deverá unificar um banco de dados para que sirva de referência para todos os indicadores. Por fim, será feito o monitoramento trimestral dos dados.
Cinco capitais já estão envolvidas com o projeto: Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Teresina (PI), Campo Grande (MS) e, representando o Norte, Palmas (TO). No entanto, este ano, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quer expandir as ações para todos os Estados brasileiros, inicialmente contemplando somente as capitais, para depois expandir aos demais municípios.
Para o secretário municipal de Saúde, Osvaldo Leal, está claro que Rio Branco já está bem adiantada, tanto em ações que dizem respeito à prevenção de acidentes quanto em coletas de dados. “O passo agora é formalizar o comitê de análise de dados”, disse.
Esse projeto também faz parte do pacto firmado pela Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”. O objetivo é reduzir no mundo o número de acidentes em 50% no período de dez anos.
A diretora-geral do Detran, Sawana Carvalho, enfatizou que o projeto irá reforçar as ações preventivas de trânsito, tanto no âmbito municipal quanto estadual. “Secretaria de Saúde, Polícia Militar e Detran já estão trabalhando juntos e bem unificados”, completou.
“Com o esforço articulado de ações ao mesmo tempo, será possível alcançar o objetivo final do projeto, que é mudar a cultura de segurança no trânsito e fazer com que o cidadão utilize cinto de segurança não porque ele pode ser multado, mas por ser mais seguro”, finalizou Libane.