A representante da Rede Internacional do Bambu, Coosje Hoogendoorn, está em Rio Branco para acompanhar os estudos feitos pela Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) sobre a viabilidade econômica das espécies nativas de bambu. O Estado do Acre é muito conhecido entre os pesquisadores por abrigar várias espécies de bambu, entre eles o bambu-gigante.
As discussões giram em torno das parcerias para a realização de pesquisas que podem ser fechadas entre a Funtac, a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (Ifac), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Essas instituições formam uma rede que desenvolvem atividades que utilizam o bambu como matéria-prima.
“Ainda falta esse elo maior, de geração de renda a partir do bambu. Em várias partes do mundo já existe essa economia ligada ao bambu. Nós temos uma rede internacional que envolve diversos países produtores e que vem gerando renda para as suas comunidades”, afirmou o diretor-presidente da Funtac, Luiz Augusto de Azevedo.
Nesta sexta-feira, 21, Coosje Hoogendoorn acompanha as equipes da Funtac e Sebrae em um sobrevoo nos bambuzais do projeto de assentamento Bandeirante, localizado no km 7 da BR-364, em Assis Brasil. A comunidade está localizada dentro da reserva extrativista Chico Mendes e participa de um projeto piloto de plantio experimental supervisionado pela Funtac.