Apoio a produtoras rurais e extrativistas, moradores de áreas de conservação ambiental e ações para redução do desmatamento e incêndios foram assuntos abordados em reunião do representante do governo do Acre, Fabio Rueda, com o diretor administrativo e financeiro da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Camilo Capiberibe. A entidade é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
O encontro foi realizado nesta quinta-feira, 29, integrando uma série de visitas a órgãos federais que o representante do governo acreano vem realizando em Brasília. A ideia é prospectar iniciativas que possam contribuir com o governo nas ações de desenvolvimento econômico, social e sustentável do estado.
“Nosso objetivo é, junto ao governo federal, ver quais são os instrumentos e as soluções que podemos trazer para o nosso estado, para ajudar, inclusive com obras estruturantes a curto, médio e longo prazo”, disse Fabio Rueda, ressaltando a observação ao direcionamento do governador Gladson Cameli “de cuidar do estado e das pessoas”.
Rueda também destacou o papel da Representação do Governo em Brasília (Repac) em “reduzir distâncias, fazendo a ponte entre os órgãos do governo estadual e os órgãos federais”, ressaltando ainda a importância dos apoios para contribuir com o estado nas iniciativas que ajudem no enfrentamento aos eventos extremos, como a atual crise hídrica.
Programas
De acordo com o diretor da Anater, o órgão já desenvolve um programa no Acre, o Produzir Brasil, em assentamentos da reforma agrária, mas há outros que podem beneficiar o estado, como o Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), voltado para produtoras rurais, quilombolas, agricultoras; e o Bolsa Verde, para moradores de áreas de conservação ambiental.
Também foi relacionado o Programa União com os Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais, que envolve órgãos como os ministérios do Meio Ambiente, de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Incra e Anater, e cuja participação requer adesão por parte dos municípios.
Um dos objetivos do programa, explicou Capiberibe, é avançar na regularização fundiária e ambiental, “com a legitimação do cadastro ambiental rural e o acesso do pequeno proprietário da agricultura familiar a todas as políticas do governo federal e assistência técnica para poder alavancar a produção”.
Agora, conforme o titular da Repac, as informações serão repassadas para subsidiar análises e decisões.
Também participaram da reunião os assessores da Repac, Samuel Lisboa e William Raad, e o gerente de Negócios e Credenciamento da Anater, Caramuru Paiva.
