Repórter fotográfico acreano participa de exposição em Brasília

A foto de Gleilson Miranda ilustrou a página central da publicação da retrospectiva indígena em imagens (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A foto de Gleilson Miranda ilustrou a página central da publicação da retrospectiva indígena em imagens (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A exposição “Povos Indígenas no Brasil 1980/2013 – Retrospectiva em Imagens”, relatando a luta dos indígenas por seus direitos, foi inaugurada na semana passada, na Praça Externa do Museu da República, em Brasília. A mostra, realizada pela Embaixada da Noruega e pelo Instituto Socioambiental (ISA), comemora os 30 anos do Apoio Norueguês aos Povos Indígenas no Brasil e os 25 anos da Constituição. O repórter fotográfico acreano Gleilson Miranda, que integra o quadro de profissionais da Agência de Notícias do Acre e há mais de 20 anos atua no cenário jornalístico regional, teve um de seus trabalhos escolhidos para integrar o projeto.

A mostra utilizou as fotos que ilustraram uma revista com o mesmo título, lançada este ano. Dado seu caráter emblemático, entre as 44 imagens publicadas, o trabalho de Gleilson foi o único que ganhou página dupla, central, na publicação. Trata-se de uma foto aérea, que mostra índios isolados na região do Rio Envira, no Acre, e que foi feita durante uma gravação de um documentário da BBC de Londres no ano de 2010. Foi veiculada em revistas científicas, jornais internacionais e chamou a atenção de milhares de estudiosos do mundo todo para o Estado do Acre, que ainda abriga comunidades que não fizeram contato com o homem branco.

A imagem capturada por Gleilson Miranda já percorreu o mundo todo (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A imagem capturada por Gleilson Miranda já percorreu o mundo todo (Foto: Gleilson Miranda)

Para Miranda, a escolha de seu trabalho representa o reconhecimento pela dedicação e esforço, ao longo de décadas, em contar histórias por meio de imagens. “Diariamente fazemos belas fotografias, mas esta oportunidade me surpreendeu por me permitir mostrar ao mundo não somente uma comunidade isolada, mas também quão preservado é o nosso estado”, relata.

A mostra continuará será exibida durante todo o mês de novembro na capital federal, seguindo depois para a Noruega.

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